BTG prepara CRI de R$ 500 milhões para pagamento de aluguel

BTG Pactual prepara CRI em três etapas com vencimentos em 2026 e 2027

Nova empresa do grupo BTG Pactual tem capital social de R$ 2 milhões - Foto: divulgação
Nova empresa do grupo BTG Pactual tem capital social de R$ 2 milhões - Foto: divulgação

O banco BTG Pactual prepara uma oferta de R$ 500 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e deve usar os recursos para o pagamento de aluguéis.

Com a emissão, o banco amplia a lista de companhias que fizeram CRI com a finalidade de financiar o aluguel de imóveis, algo que começou a ser possível neste ano após uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A Petrobras (PETR3 e PETR4) foi uma das empresas que também adotou a emissão de CRIs para pagar aluguéis. No caso da petrolífera, o valor da despesa é de R$ 1,8 bi — o montante inicial previsto pela companhia é de R$ 1,5 bilhões, mas podem haver acréscimos a serem somados no patamar de R$ 300 milhões, caso o lote adicional de CRIs seja vendido.

A oferta do BTG será feita pela Opea e a emissão terá como lastro créditos oriundos de letras financeiras do banco.

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O plano é que o CRI tenha três séries, conforme o prospecto preliminar protocolado na última sexta-feira. Os vencimentos serão em 2026 e 2027 e a remuneração será definida após procedimento de coleta de intenções.

Até meados deste ano, as emissões de CRI eram feitas, tradicionalmente, por empresas do setor imobiliário ou as que tinham créditos imobiliários para usar como lastro, e o dinheiro era destinado para a construção, compra ou reforma de imóveis.

Atualmente, qualquer companhia que seja locadora poderá emitir os papéis. A primeira operação feita nesses moldes foi da Rede D’Or, que levantou R$ 1,14 bilhão no fim de maio.

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