Governo aprova adesão do Brasil à Opep+

País vai ingressar em agências internacionais, sem assumir compromissos vinculantes

PetroReconcavo sobe 4% e está entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (3). Foto: Zbynek Burival/Unsplash
PetroReconcavo sobe 4% e está entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (3). Foto: Zbynek Burival/Unsplash

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a adesão do Brasil a duas agências internacionais de energia e à “carta” da “Opep+”, o grupo de países aliados à Organização dos Países Produtores Exportadores de Petróleo (Opep).

“O que fizemos foi discutir a entrada no Brasil em três organismos internacionais que entendemos fundamentais para o futuro das energias no mundo”, disse Silveira.

Pensando em como gastar menos para investir mais? Inscreva-se agora e tenha acesso gratuito à 'Planilha de Controle Financeiro'. É só baixar e começar!

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Nesse sentido, entre elas estão a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena).

O ministério defende que a adesão à “carta” da Opep+ funcionará como a entrada num fórum consultivo, para manter interação com os países membros.

Últimas em Política

De acordo com o ministro, a decisão do CNPE sobre a carta da Opep+ vai inserir o Brasil numa “plataforma internacional”.

Isso terá implicações diferentes do ingresso como membro no grupo dos países aliados do cartel dos maiores produtores de petróleo.

Mas isso seria uma decisão não vinculante, explicou Silveira.

Na prática, o Brasil não será obrigado a se submeter às ordens de corte na produção de petróleo, por exemplo, tomadas pela Opep.

“Isso gera alguma obrigação vinculante ao Brasil? Não, literalmente não”, afirmou Silveira, em entrevista a jornalistas após a reunião do CNPE.

*Com informações do Valor Econômico

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

Mais em Internacional


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS