Ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega fará parte de gabinete de transição
Alckmin anunciou nome de ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma como parte de gabinete responsável por orçamento, planejamento e gestão
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) concedeu, como prometido, mais nomes que farão parte dos gabinetes da equipe de transição de governo. O economista e ex-ministro da Fazenda nos governos de Lula e Dilma Rousseff, Guido Mantega, fará parte da equipe de “Orçamento, Planejamento e Gestão”, núcleo montado por Alckmin. O nome foi visto como negativo pelo mercado e ampliou perdas no Ibovespa na tarde desta quinta-feira.
O deputado federal Enio Verri (PT-PR). a economista e professora Esther Duek, próxima ao partido, e o presidente do Conselho Federal de Economia, Antonio Correia de Lacerda, também farão parte do mesmo núcleo de Guido Mantega.
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Outro grupo importante para a economia apresentado por Alckmin será o de Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas. Os trabalhos desta equipe serão coordenados:
- Germano Rigotto, pelo ex-governador do Rio Grande do Sul;
- Jackson Schneider, CEO da Embraer Defesa e Segurança;
- Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI e superintendente do SESI;
- o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-Amazonas);
- Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrai;
- Paulo Feldmann, economista e professor da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP (Universidade de São Paulo);
- Tatiana Conceição Valente, economista
- e André Cecíliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Os quatro últimos nomes farão parte de um quadro específico para a administração de pequenas e micro empresas.
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Mais gabinetes foram anunciados
Além dos grupos de Orçamento e Planejamento e de Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas empresas, outros gabinetes de transição foram anunciados. São eles:
- Igualdade Racial
- Mulheres Comunicações
- Direitos Humanos
O mercado repercutiu mal o anúncio de Mantega dentro do gabinete responsável pelo Planejamento e Orçamento. O Ibovespa chegou a registrar queda próxima de 4%, e encerrou o pregão a 3,35%. O dólar subiu para R$ 5,39.
