Para Haddad, Brasil deve perseguir crescimento acima da média mundial: ‘Obrigação’

Relação entre governo Lula e Banco Central é 'a mais cordial possível', disse Fernando Haddad em evento da autoridade monetária

Haddad afirma que Brasil 'tem a obrigação' de crescer acima da média mundial. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Haddad afirma que Brasil 'tem a obrigação' de crescer acima da média mundial. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que o Brasil “tem a obrigação” de perseguir taxas de crescimento acima da média mundial. A fala foi feita durante um seminário organizado pelo Banco Central em São Paulo, do qual também participa o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

“O Brasil pode em pouco meses criar condições de um ciclo de desenvolvimento”, disse o ministro. Para Haddad, ainda há chance de a reforma tributária ser votada pela Câmara dos Deputados no primeiro trimestre, e destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o primeiro a iniciar o mandato com o BC independente por lei.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Relação com BC é ‘mais cordial possível’ diz Haddad

A reforma tributária pode ser votada ainda no primeiro semestre na Câmara dos Deputados, reafirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante discurso em seminário organizado pelo Banco Central. Em suas falas, Haddad fez sinalizações ao BC ao afirmar que “discutir política monetária não é afrontar a autoridade monetária”.

O seminário “High-Level Seminar on Central Banking: Past and Present Challenges”, contou ainda com a presença de presidentes, ex-presidentes e diretores de bancos centrais de outros países. Haddad discursou na abertura do evento.

Últimas em Política

Haddad destacou ainda que o terceiro mandato de Lula é o primeiro a começar com um BC autônomo. Estamos fazendo gestos importantes para criar uma nova institucionalidade no Brasil” com base em uma relação “o mais cordial possível” entre Fazendo e BC, acrescentou o ministro.

Haddad, defendeu que é necessário “compatibilizar” a responsabilidade fiscal com as “legítimas” demandas da sociedade, de forma a “promover desenvolvimento e justiça social”.

“Procuramos dar o exemplo de como, em proveito do país, harmonizar as políticas fiscal e monetária”, disse Haddad. Segundo o ministro, o Brasil tem um horizonte possível para se desenvolver sustentavelmente nos próximos anos.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS