Haddad e Lula se reúnem com executivos de Moody’s e S&P

Nesta manhã de segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam a partir de 9h (10h no Brasil) de reuniões com chefes de duas das principais agências de classificação de risco internacionais, a Moody’s e a S&P. O local será a casa do Representante Permanente do […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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Nesta manhã de segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam a partir de 9h (10h no Brasil) de reuniões com chefes de duas das principais agências de classificação de risco internacionais, a Moody’s e a S&P. O local será a casa do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Sérgio Danese, onde Lula está hospedado com a primeira-dama esta semana em Nova York (EUA).

Na agenda da manhã está confirmada uma audiência, às 9h, com o chefe dos Serviços de Rating da Standard & Poor’s, Yann Le Pallec, e o diretor de Serviços Financeiros Globais, Jim Wiemken. Além de Haddad e Lula, também participam o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor-chefe da Assessoria do Presidente da República, Celso Amorim.

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Às 10h, no mesmo local, a audiência será com o presidente da Moody’s Rating, Michael West, a chefe Global de Finanças para Projetos e Infraestrutura, Anne Van Praagh e a vice-presidente sênior de Análises, Samar Maziad. Os mesmos representantes do Brasil estão programados para participar.

Na análise da Moody’s, a atual nota de crédito do Brasil é “Ba2” e, conforme relatório de maio da agência, se baseia na força fiscal “ainda relativamente fraca” do país, tendo em vista o elevado nível de endividamento “e sua fraca capacidade de pagamento da dívida”, que permanece sensível a “choques econômicos ou financeiros”. No caso da S&P, em dezembro do ano passado, a agência elevou a nota de crédito soberana do país de ‘BB-‘ para ‘BB’, com perspectiva estável.

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O Brasil perdeu o status máximo de confiança no risco de crédito investment grade em 2015 e atravessa anos como país de risco perante investidores internacionais.

O rating é um dos fatores observados na análise de investimentos de fundos globais, e, em alguns casos, há fundos que, por regulamento, não podem direcionar recursos para países que não sejam investment grade (grau de investimento). Para atrair capital para os investimentos do Plano de Transformação Ecológica do governo, este ainda é um obstáculo, segundo especialistas.

No domingo à noite (22), perguntado pelo Valor em Nova York o que o país está fazendo para retomar o status, Haddad disse que o cuidado com o fiscal e o crescimento econômico estão, já, atraindo capital e destacou que o país está caminhando, passo a passo, à retomada da nota máxima de crédito.

*Com informações do Valor Econômico

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