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Investidores seguem de olho em uma melhora dos dados domésticos de atividade e inflacionários
No Brasil, os investidores seguem de olho em uma melhora dos dados domésticos de atividade e inflacionários, apesar do espaço limitado para que isso se reflita nos ativos. O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), registrou deflação de 0,90% em setembro, depois de recuar 0,69% um mês antes.
Já, no ambiente político, as atenções continuam voltadas para a corrida eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa pela Presidência da República com 45% das intenções de voto, seguido pelo presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 33%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15). Na simulação do segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria o presidente por 54% a 38%.
Mas, no meio dos números, uma má notícia para Bolsonaro se destacou: a rejeição ao atual chefe do Executivo cresceu 2 p.p., para 53%. Mesmo com o caminhão de dinheiro que Bolsonaro despejou na economia, distribuindo benefícios sociais para famílias pobres, taxistas e caminhoneiros – um pacote de cerca de R$ 44 bilhões –, o presidente vê a reeleição muito longe. Enquanto isso, a rejeição a Lula oscilou 1 p.p. para baixo, a 38%.
O medo do mercado, agora, é que Bolsonaro dobre a aposta, aumentando os gastos do governo para tentar ganhar mais apoio. Os benefícios já concedidos devem pesar nas contas públicas por muitos meses e pressionar a inflação.
Como afeta os investimentos?
O desequilíbrio das contas faz os investidores temer que o governo federal não consiga honrar seus compromissos, que incluem os títulos públicos. O risco aumenta, e eles vão pedir cada vez mais juros para colocar seu dinheiro nos ativos do país.
Agenda do dia
- 3h – Reino Unido: Vendas no varejo (agosto)
- 6h – União Europeia: Inflação ao consumidor (agosto)
- 8h – Brasil: IGP-10 (setembro)
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