Itamaraty confirma morte de brasileiro que estava em rave atacada em Israel

Ranani Nidejelski Glazer era um dos jovens que participavam de um festival de música eletrônica no distrito sul israelense

Ataques aéreos israelenses arrasam áreas de um bairro na cidade de Gaza. Foto: FATIMA SHBAIR/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques aéreos israelenses arrasam áreas de um bairro na cidade de Gaza. Foto: FATIMA SHBAIR/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (10) o falecimento do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel.

Natural do Rio Grande do Sul, Ranani era um dos jovens que participavam de um festival de música eletrônica no distrito sul israelense e estava desaparecido desde os ataques.

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“O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel”, diz nota do Itamaraty.

“Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”.

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Lula lamenta morte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez publicação nesta terça na rede X (antigo Twitter) lamentando a morte do brasileiro Ranani Glazer nos conflitos em Israel.

“O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”, escreveu Lula.

Exército israelense encontra 1.500 corpos de membros do Hamas

O exército israelense anunciou nesta terça-feira, 10, que cerca de 1.500 corpos de terroristas do Hamas foram localizados em Israel e nas proximidades da Faixa de Gaza, como resultado das operações em reação ao ataque feito pela facção no sábado (7).

O porta-voz militar, Richard Hecht, relatou que Israel conseguiu restaurar o controle sobre a fronteira e que desde a noite anterior não houve relatos de novas entradas na região. Ele afirmou que as autoridades militares estão “quase concluindo” a evacuação de todas as comunidades próximas à fronteira.

Os militares israelenses estão montando uma barreira de tanques, aeronaves e embarcações para impedir a entrada ou saída de Gaza, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz, em uma postagem no X nesta terça-feira.

A guerra chegou ao quarto dia com um ataque massivo ao Hamas. De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, o país lançou ataques em mais de 200 alvos associados ao Hamas na Faixa de Gaza.

Os detalhes específicos do novo ataque ainda não foram divulgados pelas autoridades militares israelenses. Forças israelenses, porém, bombardearam dois túneis que eram utilizados pelo Hamas para entrar em território israelense. A localização desse túnel não foi revelada.

O conflito Gaza atingiu um nível crítico quando Israel impôs um “cerco completo” em retaliação à maior e mais mortífera incursão em seu território em décadas. Enquanto as hostilidades se intensificam, o grupo terrorista Hamas ameaçou responder à campanha de bombardeamento israelense executando civis feitos reféns em Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, ordenou um “cerco completo” à Faixa de Gaza, que inclui o corte de luz, água e a entrada de comida – o território já convive com um bloqueio parcial há 16 anos.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que não permitiria “nenhuma eletricidade, comida, água ou combustível” em Gaza, em uma tentativa de apertar o cerco ao enclave palestino de 2 milhões de habitantes

O braço armado do grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou uma grande ofensiva no sábado. Em resposta ao Hamas, Israel continua realizando ataques sistemáticos e destrutivos na Faixa de Gaza.

Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais

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