Ler menos e ser mais ágil: as cobranças de Lula a Haddad e Alckmin

Fala do presidente ocorre no momento em que o governo passa por um desgaste no Congresso

Presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Programa Acredita, no Palácio do Planalto. em Brasília (DF). Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Programa Acredita, no Palácio do Planalto. em Brasília (DF). Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou a participação de alguns de seus principais ministros na articulação política. Ele deu a declaração no lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto.

O Acredita tramitará no Congresso em forma de medida provisória, e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando.

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Lula mencionou que seu partido, o PT, tem poucos congressistas num universo de 513 deputados e 81 senadores.

“Isso significa que o vice presidente Geraldo Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem que, sabe, ao invés de ler um livro, ele tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, o Rui Costa ministro da Casa Civil passar uma parte do tempo conversando”, disse o presidente da República.

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E declarou: “Conversa com bancada A, com bancada B. É difícil, mas a gente não pode reclamar porque a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política.”

O governo do petista passa por um momento de desgaste no Congresso.

É possível que, nos próximos dias, Lula encontre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar melhorar a relação do governo com o Congresso. As prováveis reuniões serão individuais, e não com os dois congressistas ao mesmo tempo.

Com informações do Estadão Conteúdo

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