Lula dá um afago em Haddad: “Jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente”
Após uma semana de tensão no mercado financeiro e percepção de perda de força do ministro da Fazenda, o presidente Lula saiu em defesa de seu ministro
Após uma semana de tensão no mercado financeiro e percepção de perda de força do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa de seu ministro. Sobre a tensão com mercado, leia Haddad obteve apoio dos banqueiros, mas Faria Lima vai retomar Lua de Mel?
Ao conversar com a imprensa em Puglia, na Itália, após o encontro do G7, Lula destacou a regulação do marco fiscal feita pelo governo, além do esforço pela pela estabilidade, e disse que “Haddad jamais ficará enfraquecido” enquanto for presidente.
“Agora o Haddad, o Haddad ele jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim”, disse.
A semana foi de apreensão na esfera econômica. O dólar já vinha se valorizando, com influência do cenário externo e preocupações com a situação fiscal doméstica. O clima piorou após discurso do presidente Lula durante o FII Priority Summit, encontro sobre investimentos da Arábia Saudita no Brasil realizado no Rio. Lula disse que o governo está colocando as contas públicas em ordem para alcançar o equilíbrio fiscal, mas sem citar o corte de despesas.
As afirmações aumentaram a preocupação sobre um possível isolamento de Haddad, que depois disso foi à público, ao lado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para defender uma agenda de revisão de gastos.
Na conversa com jornalistas neste sábado, Lula disse também que o governo já fez “o que ninguém esperava que precisava ser feito”:
“Já fizemos a regulação do marco fiscal, já aprovamos a reforma tributária, nós estamos demonstrando nossa seriedade em garantir estabilidade jurídica, estabilidade política, estabilidade fiscal, estabilidade econômica e estabilidade social. Isso está garantido”.
Com informações do Valor Econômico.
Leia a seguir