Oposição vai ao TSE contra Bolsonaro após reunião com embaixadores para atacar urna eletrônica
Representação pede que presidente seja condenado por propaganda irregular
Líder da oposição no Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que vai encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro. Os pedidos serão para que Bolsonaro seja condenado por propaganda irregular e que o partido dele, o PL, divulgue “errata desmentindo os termos das declarações do seu candidato em TVs públicas”.
A representação é uma resposta à reunião convocada por Bolsonaro ontem com dezenas de embaixadores para repetir falsas suspeitas, sem provas, contra o sistema de votação. O encontro foi realizado no Palácio da Alvorada e transmitido ao vivo pela TV Brasil, emissora pública. Ao final do discurso, foram exibidas imagens de Bolsonaro em meio a apoiadores. O presidente é pré-candidato à reeleição.
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“Não haverá trégua à escalada fascista e autoritária de Jair Bolsonaro”, escreveu Randolfe em seu perfil no Twitter. “Chegou a hora definitiva de colocar fim à palhaçada fascista e autoritária de Jair Bolsonaro”, acrescentou.
O senador vai pedir também que o PL seja condenado a perder o tempo de sua propaganda eleitoral equivalente ao que Bolsonaro usou na “divulgação de ataques e informações inverídicas sobre as urnas eletrônicas”.
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Após a reunião, o TSE e o presidente da corte eleitoral, ministro Edson Fachin, rebateram as afirmações do presidente. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também reagiu e cobrou que os membros do Congresso defendam as urnas. Até este momento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado do governo, não se manifestou.