Para Fazenda, tudo indica que país fechará ano dentro da meta superior da banda de inflação

Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, também destacou que há uma "melhoria expressiva" na curva de juros, comparativamente aos números de setembro e outubro com os dados de novembro

Inflação de alimentos deve fechar 2023 perto de 0% após subir mais de 13% em 2022. Foto: Agência Brasil/Arquivo
Inflação de alimentos deve fechar 2023 perto de 0% após subir mais de 13% em 2022. Foto: Agência Brasil/Arquivo

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou nesta terça-feira, 21, a nova projeção para o nível de inflação para o fim de 2023, atualizada pela SPE de 4,85% para 4,66%, dentro do intervalo da meta, que é de 4,75%.

“Neste ano tudo indica fecharemos ano dentro da banda superior da meta, e no ano que vem iniciaremos processo de convergência para aproximar a inflação verificada do centro da meta estabelecida em 3%”, disse Mello em coletiva de imprensa sobre o novo Boletim Macrofiscal do órgão.

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Mello também destacou que há uma “melhoria expressiva” na curva de juros, comparativamente aos números de setembro e outubro com os dados de novembro, em que há “queda em todos os vencimentos”.

“Isso mostra também uma melhoria nas condições de financiamento da dívida pública e também impacta nesse processo o início da queda das treasuries americanas”, pontuou o secretário.

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“O benchmark livre de riscos de títulos do mundo é o americano, quando iniciaram processo de queda, isso afetou os juros do Brasil”, explicou. “As nossas projeções para o crescimento permaneceram razoavelmente estáveis, enquanto que para inflação e curva de juros fecharam”, pontuou o secretário.

Na nova grade de parâmetros, a estimativa para a expansão da atividade em 2023 passou de 3,2% para 3%. Para 2024, a revisão também foi para baixo, e a projeção para a expectativa de crescimento foi para 2,2%, ante 2,3% – estimativa usada na elaboração da peça orçamentária do próximo ano, que aguarda aprovação no Congresso Nacional.

Com informações do Estadão Conteúdo

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