Presidenciáveis condenam ataque russo nas redes sociais, mas Bolsonaro se cala

Presidente brasileiro se reuniu na última semana com Vladimir Putin

Foto: Oficial Kremlin/PR
Foto: Oficial Kremlin/PR

Três presidenciáveis se manifestaram nas redes sociais contra a invasão Rússia na Ucrânia nesta quinta-feira, e o presidente Jair Bolsonaro não foi um deles. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera até o momento as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto, alfinetou Bolsonaro e condenou a guerra.

“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, escreveu Lula no Twiter ao chamar o atual ocupante do Planalto de mentiroso, já que “até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”.

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O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aproveitou a guerra no leste europeu para fazer um paralelo com o Brasil e o atual governo. ”No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, escreveu em sua página no Twitter.

O presidenciável do Podemos, Sergio Moro, foi muito mais conciso ao apenas repudiar o conflito. “Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer.”

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Bolsonaro, que na semana passada foi à Rússia para se encontrar com o presidente Vladimir Putin, não fez comentários sobre o conflito em suas redes sociais. No encontro no Kremilin, Bolsonaro ainda havia prestado solidariedade ao país, apesar das inúmeras críticas sobre ter mantido sua viagem mesmo em meio à tensão como conflito que se aproximava.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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