Presidentes da Câmara e do Senado declaram apoio a Lula em intervenção no DF
Lula esteve ao lado do presidente em exercício do Senado, Veneziano Vital, que substitui interinamente Pacheco, e de Arthur Lira, presidente da Câmara
Líderes da Câmara e do Senado se reuniram no começo da tarde desta quarta-feira (11) com o presidente Lula para mostrar apoio das casas ao novo governo com relação à intervenção no Distrito Federal.
Após os ataques às sedes dos três poderes, o ministro do STF Alexandre de Moraes pediu as prisões do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito, coronel Fábio Augusto Vieira, e do ex-secretário de Segurança, Anderson Torres. O ministro também determinou o afastamento do governador, Ibaneis Rocha.
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Com isso, o Congresso se junta à Suprema Corte e aos 27 governadores em exercício na demonstração pública de apoio ao Executivo no combate aos atos antidemocráticos do último domingo e à intervenção federal no comando da segurança da unidade federativa.
Das mãos de Veneziano Vital, presidente em exercício do Senado, Lula recebeu o decreto legislativo, que foi aprovado pelas duas casas em relação ao ato do executivo que determinou no último domingo a intervenção na área de segurança do Distrito Federal.
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Ele acrescentou que a medida do governo aconteceu após constatada “acefalia do órgão de segurança para conter os atos que terminaram consumando-se em agressão inominável as três sedes de poder”.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, que foi um dos principais apoiadores de Bolsonaro nas eleições de 2022, também aderiu ao coro de apoio ao controle do executivo sobre a área de segurança do DF para combater as ameaças de ataques antidemocráticos e deu “parabéns” a Lula pela “atuação com muita firmeza” no caso.
Lira exaltou a união de membros do Executivo, Legislativo e Judiciário, dizendo que a reunião fecha o ciclo dos três poderes em defesa das ações tomadas para contenção dos atos antidemocráticos.
Segundo Lira, há uma “linguagem única de união em defesa da democracia” utilizada pelos três poderes. E acrescentou que a aprovação em caráter de urgência do texto no Congresso teve a função de repudiar os atos de vandalismo.
Ao final da reunião, depois dos dois presidentes do Congresso, Lula agradeceu a união dos três poderes. “Gesto como esse aumenta a conquista de credibilidade do poder legislativo brasileiro os olhos da sociedade”, disse o presidente da República.