PSD e Republicanos anunciam apoio à PEC de Transição; partidos somam 13 senadores

Com apoio do Republicanos, dois partidos aliados a Bolsonaro já se demonstram favoráveis à aprovação da PEC de Transição

Congresso. Foto: Pablo Jacob
Congresso. Foto: Pablo Jacob

Com 13 senadores, o bloco formado pelos partidos PSD e Republicanos decidiu, nesta quarta-feira, que é a favor “de forma unânime” da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, cujo impacto fiscal projetado é de R$ 795,6 bilhões em quatro anos. A decisão foi oficializada hoje, um dia depois de integrantes do bloco se reunirem com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O trâmite inicial da proposta, numerada como PEC 32/2022, se dará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado, comandada pelo ex-presidente da casa Davi Alcolumbre (União-AP). A expectativa agora é que o texto seja votado na semana que vem.

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Relator da PEC se encontra com PSD e Republicanos

Autor da proposta, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) esteve reunido com a bancada do PSD e do Republicanos hoje e defendeu o conteúdo do projeto.

“Ele (Marcelo) fez uma explicação bastante didática a respeito da necessidade da PEC da Transição. Junto dela, explicou os valores que precisam ser reparados. Segundo o senador Marcelo e a consultoria técnica, o Orçamento está apresentando furos em áreas essenciais como saúde, educação e em políticas habitacionais”, explicou o senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD na Casa.

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“A partir do momento que todo mundo compreendeu isso, o PSD decidiu, com o Bloco formado com o Republicanos, os 13, que nós vamos apoiar a PEC da transição”, complementou ele.

Também nesta quarta-feira, outro partido aliado ao presidente Jair Bolsonaro, o PP, formalizou apoio condicional à aprovação da PEC de Transição. A sigla do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse em nota que aprova o texto desde que o limite para tirar o Bolsa Família do teto de gastos seja de um ano.

Nos bastidores, lideranças do PP apontam que é possível buscar um ‘meio termo’ à proposta do PT pela definição de um prazo intermediário de dois anos do Bolsa Família de R$ 600 fora do teto.

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