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Resgate de brasileiros agora depende da abertura de fronteira entre Gaza e Egito
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) aguarda em Roma, na Itália, a abertura da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito para buscar os 28 cidadãos brasileiros que viviam ou estavam no território palestino, mas entraram com pedido de repatriação por conta da guerra entre os terroristas do Hamas e Israel.
O grupo tem 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens – 22 deles nasceram no Brasil, três são imigrantes palestinos e três são palestinos que possuem cidadania brasileira. Eles aguardam em cidades palestinas próximas à fronteira com o Egito.
A única forma de sair de Gaza é por meio da fronteira e do aeroporto egípcio.
Por conta dos bloqueios feitos por Israel à Gaza, o território palestino não tem aeroporto. Há dias, a embaixada do Brasil no Egito e o ministro de Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), Mauro Vieira, têm negociado com o chanceler do Egito a liberação da passagem dos brasileiros – outros países, como Estados Unidos, também tentam repatriar seus cidadãos que estão em Gaza por meio deste corredor, mas até o momento ninguém conseguiu atravessar a fronteira.
No sábado (14), após Israel pedir um esvaziamento do norte de Gaza, ameaçando novos e mais intensos ataques na região para tentar resgatar os israelitas feitos de reféns pelo grupo terrorista Hamas, o governo brasileiro contratou ônibus para transportar os brasileiros, que estavam na Cidade de Gaza, no norte do território palestino, até o sul.
Três homens, três mulheres e quatro crianças estão, agora, em Rafah, cidade palestina de onde se pode ir andando até a fronteira com o Egito. Os outros três homens, cinco mulheres e dez crianças estão em Khan Younes, há 10 quilômetros da fronteira.
O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, passou a relação de pessoas e confirmou ao Estadão que elas estão bem, alojadas em casas alugadas pela Embaixada.
Assim que autorizada a passagem dos brasileiros, o avião da FAB deve se deslocar até o Egito para fazer o resgate, informou Candeas e o Itamaraty. Enquanto isso, os brasileiros têm recebido apoio psicológico da Embaixada. Uma profissional da psicologia foi contratada em Gaza para fazer o acompanhamento das famílias.
Com informações do Estadão Conteúdo
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