Voto evangélico e apoio de prefeitos podem reduzir diferença entre Bolsonaro e Lula no Nordeste, diz Marinho
Rogério Marinho, senador eleito pelo Rio Grande do Norte, falou sobre a disputa entre Bolsonaro e Lula pela Presidência em live organizada pelo Jota
O senador eleito pelo Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), disse, em live pré-eleição do Jota e da IF, que a campanha de Bolsonaro no Nordeste conta principalmente com o voto evangélico e com a aproximação de prefeitos para tirar a diferença do atual presidente para Lula na região.
“O voto evangélico está sendo muito importante, além da articulação com os prefeitos. Não me lembro de época em que os prefeitos estejam sendo mais bem tratado, prefeitos pagando em dia funcionários e fornecedores, e todos foram procurados para que nesse momento deem sua cota de contribuição uma vez que existe risco de mudança de tratamento”, avaliou.
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“Nossa expectativa é reduzir a vantagem aqui, no Nordeste, estamos muito animados com o tamanho da confiança em São Paulo, Centro-Oeste e Sul do país e virada em Minas Gerais”, disse Marinho.
O senador eleito afirma que as candidaturas locais podem fazer a diferença no segundo turno. “No primeiro turno a eleição foi completamente diferente porque as proporcionais foram priorizadas, lideranças políticas abriram mão de abrir campanha para a presidência, mas no segundo turno é um plebiscito entre dois polos bem distintos”, disse.
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Ele diz que o avanço de Raquel Lyra, prefeita de Caruaru, como candidato para o governo de Pernambuco, mostra que há um caminho para que o campo da direita cresça. O Ipec deste sábado deu a liderança de Lyra com 54% dos votos, contra 46% de Marília Arraes.
Marinho diz também que há a ideia de que haja a redução da abstenção e favor de Bolsonaro. “Os eleitores de Bolsonaro não devem se abster, ao contrário de Lula, principalmente os de maior fragilidade econômica, que não tem a mesma disposição de votar que tiveram no primeiro turno porque vai faltar o engajamento das candidaturas proporcionais”, avalia.