Sachsida quer estudos para facilitar a desestatização da Petrobras

Promessa foi feita no seu primeiro discurso como ministro de Minas e Energia

Foto: Adolfo Sachsida informou também que haverá desconto significativo nos serviços de telecomunicação Divulgação/Ministério de Minas e Energia
Foto: Adolfo Sachsida informou também que haverá desconto significativo nos serviços de telecomunicação Divulgação/Ministério de Minas e Energia

O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou no começo da noite de quarta-feira (11) que o seu primeiro ato no cargo será a realização de estudos para facilitar a desestatização da Petrobras.

“Como parte do meu primeiro ato, solicito o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras“, disse em seu primeiro pronunciamento no cargo, realizado na sede da pasta, em Brasília.

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Ele também disse que solicitará ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que leve ao conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a inclusão da Pré-Sal Petróleo AS (PPSA) no Plano Nacional de Desestatização (PND).

Privatização da Eletrobras

O novo titular de Minas e Energia destacou ainda que o avanço no processo de privatização da Eletrobras é uma “urgência” dentro da pasta. Segundo ele, isso é “fundamental” para atrair investimentos para o país.

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Na avaliação do novo ministro, o “Brasil é referência mundial em segurança alimentar e energética”, e o investimento “em fontes energéticas limpas é um caminho a ser trilhado”.

Ele afirmou ter confiança de que todo o Congresso, incluindo a cúpula do Senado e da Câmara dos Deputados, ajudará o governo federal a aprovar dois projetos de lei: o de modernização do setor elétrico e o de mudança no regime de partilha para concessão.

No primeiro pronunciamento no cargo, Sachsida fez afirmações praticamente idênticas ao discurso que exibia como chefe da assessoria especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. As afirmações também são bastante alinhadas às do ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem ele é próximo.

Segundo Sachsida, o “Brasil precisa ser o porto seguro dos investimentos”.

“Para isso precisamos de medidas estruturais”, disse. “Medidas pontuais têm pouco ou nenhum impacto, por vezes sendo o oposto do desejado.”

Ele afirmou que é preciso “insistir na economia pelo lado da oferta” e destacou a “importância de marcos legais para atrair investimentos”. Também destacou o Mais Garantias Brasil, conjunto de reformas microeconômicas apresentado pelo Ministério da Economia, que “têm impacto trilionário no mercado de crédito”.

Em diversos momentos, agradeceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela confiança. Também afirmou mais de uma vez que as propostas que estava defendendo e o “norte” do MME têm o apoio de Bolsonaro. Ainda agradeceu o próprio Guedes e o agora ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, “que prestou serviços valiosos, seja na cessão onerosa ou em outros processos”.

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