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Sallouti, CEO do BTG: Agenda dos bancos públicos não vai acabar com crescimento do mercado de capitais
O CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, afirmou que a economia vive um momento de muita incerteza, pois não está clara qual será a política fiscal do novo governo Lula, e consequentemente a trajetória da dívida pública e da carga tributária, além da agenda de reformas e concessões públicas.
“Não sabemos qual vai ser a postura dos bancos públicos. Nos últimos seis anos tivemos um clássico efeito de ‘crowd in’, com os bancos privados ganhando espaço. Acho que, por mais que tenha uma mudança na agenda dos bancos públicos, não é nada que vai acabar com o crescimento que vimos nos últimos anos nos mercados de capitais. Qual vai ser a continuidade dessa curva de crescimento, depende dessas políticas”, comentou em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre do banco.
O diretor de RI, Renato Cohn, afirmou que o portfólio de crédito representa 3,1 vezes o equity, o que é muito conservador, já que alguns pares têm uma relação de 6, 7 ou quase 8 vezes.
Sallouti afirmou que a carteira tem crescido com qualidade e diversificação, tanto em porte de empresas como em segmentos, e mesmo geográfica (em outros países). “Ano que vem o spread médio da carteira deve permanecer no mesmo nível ou pode até subir um pouquinho, à medida que aumentam os novos segmentos”.
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