Silveira rebate críticas à exploração de petróleo e defende papel do Brasil no cenário internacional

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial, argumentando que é estratégica para a economia brasileira e rebate críticas internacionais

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (18) que o Brasil não deve se “envergonhar” de ser um país produtor de petróleo, ao defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial. No Brasil, essa nova fronteira de exploração está localizada na faixa litorânea que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.

Para o ministro, manter a produção de petróleo ainda é estratégica para gerar renda e riqueza para o país. Ele ressaltou que o combustível fóssil ainda é considerado uma fonte energética global. “Quanto à Margem Equatorial, não conhecer nossas potencialidades é uma insanidade”, comentou, em entrevista a jornalistas após o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

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Silveira defendeu que o Brasil pode exercer um papel importante no cenário internacional tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como líder influente. Ele disse que o presidente brasileiro pode se contrapor às “loucuras que se sobrepõem à racionalidade”. Ressaltou que “é hora de buscar equilíbrio” frente ao radicalismo assumido por outros países.

O ministro negou que a exploração de petróleo na Margem Equatorial, envolvendo o bloco da Petrobras na Foz do Rio Amazonas, precise passar por deliberação CNPE, sinalização feita em recente posicionamento da ministra Marina Silva (Meio Ambiente). Segundo ele, para avançar com o projeto, basta que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) libere a pesquisa para identificar viabilidade econômica das reservas e indique à petroleira as medidas necessárias para tornar a atividade segura do ponto de vista ambiental.

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Em relação à pressão exercida sobre Ibama, Silveira negou que o órgão ambiental está sendo “atropelado”, forçado a licenciar o empreendimento. Porém, ressaltou que não aceita “radicalismo” na análise do processo. “É um absurdo sentar na mesa com Ibama e não dizer para a Petrobras o que falta”, reclamou.

O titular da pasta de Minas e Energia também chamou que “hipocrisia” a postura assumida por países europeus de apontar contradição na decisão do governo brasileiro de sediar o evento internacional de enfrentamento das mudanças climáticas (COP 30) e defender a exploração de petróleo. A crítica foi dirigida especialmente à França.

“Talvez eu me considere até mais ambientalista do que eles”, ironizou, ao ressaltar que o Brasil tem a legislação ambiental “mais rígida do mundo”.

*Com informações do Valor Econômico

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