Tebet: Arcabouço fiscal vai agradar a todos, inclusive ao mercado

O texto atende aos dois lados: “Da preocupação de zerar o déficit, estabilizar a dívida/PIB, sem descuidar dos investimentos para o Brasil voltar a crescer”

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira que o arcabouço fiscal a ser apresentado pelo governo federal vai “agradar a todos, inclusive ao mercado”.

Ela almoçou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para analisar o texto. A proposta, segundo a ministra, deve ser divulgada ainda neste mês.

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De acordo com Tebet, o texto atende aos dois lados. “Do lado da preocupação de zerar o déficit fiscal do Brasil, a preocupação de estabilizar a dívida/PIB, mas atendendo à determinação do presidente da República: não podemos descuidar dos investimentos necessários para o Brasil voltar a crescer”, considerou.

“Do lado orçamentário e fiscal, saímos satisfeitos”, considerou a ministra aos jornalistas após o almoço. O texto, disse a ministra, será “relatado” por Haddad, que levará a proposta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Questionada sobre se será possível zerar o déficit neste ano, a ministra disse que não poderia “falar nada”. “Só posso dizer isso: é um arcabouço fiscal responsável, preocupado com a responsabilidade fiscal, com o déficit primário, com a estabilização da dívida/PIB, mas atendendo a um pedido justo do presidente da República, porque assim quer a democracia brasileira, de que temos de ter recursos para os investimentos necessários para o Brasil voltar a crescer”, repetiu a ministra.

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