Simone Tebet: Reforma tributária resolverá ‘decisivamente’ problemas do Brasil

Em participação em evento da Amcham, ministra do Planejamento diz que reforma tributária a ser aprovada 'não será ideal'

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Foto: EDU ANDRADE/Ascom/MF
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Foto: EDU ANDRADE/Ascom/MF

A reforma tributária é a “única bala de prata” para resolver “decisivamente os problemas do Brasil”, afirmou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante evento da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) nesta segunda-feira em São Paulo.

“Vai ser fácil? Não. Ela é difícil? Ela é difícil. Mas talvez pelo Brasil ter chegado pela primeira vez no consenso, quase praticamente, da unanimidade da importância dela como a única bala de prata que nós temos para fazer com que o Brasil diminua o custo da sua produção, acabe com a burocracia, torne o setor produtivo mais competitivo e, com isso, tenha maior produtividade e melhore a economia, gerando emprego, renda, distribuição de renda… Eu diria que a reforma tributária é a nossa vacina econômica”, afirmou Tebet em participação remota.

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Uma pesquisa da Amcham com 465 líderes empresariais mostra que, para 68% dos respondentes, a principal medida a ser priorizada pelo novo governo para impulsionar a economia é a reforma tributária.

Na sequência, está o equilíbrio fiscal (51%). Mais da metade dos executivos (66%), porém, acredita ou entende serem baixas as chances de aprovação da reforma tributária em 2023. Apenas 34% vislumbram média ou alta probabilidade de a reforma passar neste ano.

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“Não tiro razão da maioria dos empresários, afinal, podemos dizer que temos quase três décadas de promessa não cumprida”, afirmou Tebet.

Tebet confia em aprovação da reforma tributária até o fim de 2023

Ela reconheceu que os desafios para aprovação da reforma tributária “não são poucos”, mas demonstrou confiança de que, com o tema sendo prioridade do governo e com a disposição do Congresso, será possível aprovar mudanças até o fim deste ano.

Para Tebet, o debate da reforma nunca esteve tão maduro como nos últimos três anos, mas “lamentavelmente, faltou um ator, o mais importante não estava em cena, que era o Poder Executivo”, disse. “Sem executivo federal, não há reforma tributária porque eles que detêm os números.”

“Teremos a reforma ideal? Não. Mas teremos uma boa reforma. Qualquer reforma sobre consumo será melhor do que a que aí está”, acrescentou.

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