Em terceiro bloco cheio de ataques, Bolsonaro e Lula falam de corrupção

Escândalos de corrupção marcaram terceiro bloco; Lula esgota tempo antes de Bolsonaro

Bolsonaro e Lula no debate da TV Bandeirantes (Imagem: Reprodução)
Bolsonaro e Lula no debate da TV Bandeirantes (Imagem: Reprodução)

Lula e Bolsonaro chegaram ao terceiro bloco do debate da TV Bandeirantes munidos de acusações de corrupção e ataques. Bolsonaro partiu para a ofensiva questionando Lula sobre prejuízos da Petrobras durante o escândalo do Petrolão e das acusações de corrupção do quadro executivo da estatal durante os governos petistas.

Lula se defendeu e afirmou que a Lava-Jato, operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal com diversas fases ao longo dos anos, extinguiu cerca de 4 milhões de empregos, mesmo com a restituição bilionária feita à Petrobras como resultado do dinheiro recuperado em decorrência da operação.

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“Não ataque os juízes da Lava-Jato”, disse Bolsonaro em tréplica no debate livre.

Em seguida, Bolsonaro e Lula passaram a discutir as gestões econômicas de seus mandatos. O petista defendeu o crescimento médio da economia brasileira durante seu período como presidente, entre 2002 e 2010. “Naquela época, o crescimento médio do Brasil era de 4%”, disse o petista. “Enquanto, no seu mandato, a economia está atrofiada, com crescimento médio de 2%”.

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Meio Ambiente e Amazônia

A Amazônia também foi destaque no terceiro bloco do debate da Band. Quando pintou o tema, Lula trocou de lugar com Bolsonaro e partiu para a ofensiva.

“Foi no nosso governo o menor desmatamento da Amazônia. E no seu, é todo ano [o maior]”, disse o petista. Lula ainda se comprometeu a combater invasões em Terras Indígenas e o garimpo ilegal na região amazônica. Ele voltou a falar da criação do “Ministério dos Povos Originários” e instigou Bolsonaro a falar sobre a agenda ambiental de seu governo.

Bolsonaro então pediu para que o espectador “desse um Google em casa” sobre o desmatamento em gestões petistas e alegou que a derrubada de vegetação nativa de biomas brasileiros ocorreu em dobro nas gestões do petista.

Lula então citou supostos dados de sua gestão ao alegar que, antes de assumir a presidência em 2002, havia um desmatamento anual de 27 mil quilômetros quadrados, reduzidos para 2 mil até o final de seu segundo mandato.

Lula esgota relógio antes

Lula esgotou o tempo de 15 minutos marcado no relógio e acabou deixando mais de cinco minutos de sobra para Jair Bolsonaro falar sem contestação. No tempo que sobrou, Bolsonaro questionou as alianças de Lula com governantes de esquerda de países vizinhos, como a Argentina, que vai mal na economia, e com a Nicarágua, que vive sob um regime autoritário de Daniel Ortega.

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