Terras raras: China impõe novos controles de exportação, aumentando dependência global

A avalanche de medidas retaliatórias da China incluiu algo um pouco mais obscuro: novos controles de exportação sobre metais de terras raras, necessários para equipamentos de defesa avançados, como sistemas de defesa antimísseis, submarinos de ataque e jatos F-35.
A China detém domínio quase completo da indústria de terras raras, sendo a maior mineradora, refinadora e produtora mundial de ímãs de terras raras, que são cruciais para uma variedade de tecnologias militares e civis, incluindo veículos elétricos.
EUA financiou esforços para quebrar domínio chinês
O governo dos EUA financiou esforços para quebrar o domínio da China e novas fábricas americanas de processamento de terras raras e fabricação de ímãs estão sendo construídas. Mas o esforço tem sido lento, e os EUA e seus aliados permanecem altamente dependentes das terras raras chinesas.
As novas medidas exigem que os exportadores chineses de certas terras raras cruciais, como o disprósio, que é fundamental para a fabricação de ímãs, solicitem permissão primeiro, dando a Pequim a capacidade de suspender ou bloquear as vendas.
As medidas também podem ser usadas contra o aliado dos EUA, o Japão, de longe o maior fabricante mundial de ímãs de terras raras depois da China.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir