Tesouro: Governo central tem superávit primário de R$ 78,326 bilhões em janeiro
O governo central registrou superávit primário de R$ 78,326 bilhões em janeiro, conforme divulgado hoje pelo Tesouro Nacional. Com isso, no acumulado de 12 meses, o governo central teve superávit de R$ 54,5 bilhões. Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública.
A meta de resultado primário para este ano é de déficit de até R$ 231,5 bilhões. Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que é possível diminuir o resultado negativo para a casa dos R$ 100 bilhões, com as medidas de ajuste fiscal anunciadas no começo deste ano.
Em janeiro de 2022, as contas ficaram positivas em R$ 76,811 bilhões. Em 2022 como um todo, por sua vez, o superávit foi de R$ 54,1 bilhões (0,5% do PIB).
O resultado de janeiro foi formado por superávit de R$ 94,847 bilhões do Tesouro, déficit de R$ 16,518 bilhões da Previdência Social e déficit de R$ 3 milhões do BC.
Superávit é o segundo maior da série histórica para janeiro
O superávit primário de R$ 78,326 bilhões registrado pelo governo central em janeiro foi o segundo maior para o mês, já descontada a inflação, segundo o Tesouro Nacional. A série tem início em 1997.
O melhor resultado da série foi o de janeiro do ano passado, quando houve superávit de R$ 81,246 bilhões.
O Tesouro destacou que o número do mês passado “é o melhor resultado já observado em toda a série histórica, corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), para o primeiro ano de um novo mandato”. Também afirma que o dado superou “a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda”.
Investimentos somaram R$ 1,667 bilhão em janeiro
O governo federal investiu R$ 1,667 bilhão em janeiro, o que representa alta real de 109,4% em relação a janeiro de 2022.
Receita com dividendos somou R$ 6,308 bilhões
O governo federal recebeu R$ 6,308 bilhões de dividendos de empresas estatais em janeiro, conforme divulgado hoje pelo Tesouro Nacional. No mesmo mês de 2022, não foram pagos dividendos pelas estatais.
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