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Trump e Kamala se enfrentam pela 1ª vez em debate: como está a chance de vitória de cada candidato atualmente?
Os investidores globais aguardam com expectativas o primeiro (e possivelmente último) debate entre Kamala Harris e Donald Trump na corrida presidencial nos Estados Unidos.
A candidata democrata e o postulante republicano se enfrentam na noite desta terça-feira (10). Será às 22h, em evento transmitido ao vivo pela emissora americana ABC.
Acima de tudo, os agentes financeiros estarão atentos às sinalizações econômicas de Kamala e Trump.
Mas o desempenho geral dos dois vai influenciar as expectativas de quem irá vencer a disputa pela Casa Branca na eleição marcada para 5 de novembro.
Kamala x Trump: quem vai vencer as eleições do Estados Unidos?
Em relatório divulgado mais cedo, o banco suíço Julius Baer destaca que atualmente as perspectivas são melhores para Kamala Harris (48,1% x 46,2%).
Porém, há uma chance maior de Donald Trump vencer e governar com maioria no Congresso.
“As pesquisas mostram que as chances de qualquer um dos candidatos ganhar a presidência são agora mais equilibradas. Com Harris liderando por pouco nas pesquisas nacionais”, comenta Mathieu Racheter, chefe de pesquisa de estratégia em ações do Julius Baer.
“Dito isto, embora as probabilidades de ganhar a Câmara dos Representantes permaneçam bastante equilibradas, os democratas precisam defender quase o dobro de assentos no Senado do que os republicanos”, prossegue Racheter.
“Como tal, atribuímos uma probabilidade baixa de 10% para um cenário de sweep (varredura) Blue/Kama. Enquanto um cenário de sweep Red/Trump parece mais provável (45%)”, continua o estrategista do banco.
“Vemos a probabilidade de uma vitória de Kamala Harris com um Congresso dividido em 35%”, complementa.
O que pode acontecer com a economia americana
Para Mathieu Racheter, do Julius Baer, uma vitória de Trump com maioria no Congresso seria o resultado mais impactante para a economia americana.
“Uma vez que os cortes de impostos seriam ampliados, impulsionando o crescimento, a inflação e as taxas de juros. Mas suavizando o dólar por meio do enfraquecimento das instituições financeiras e do aumento dos riscos fiscais”, avalia o chefe de pesquisa de estratégia em ações do Julius Baer
“(Já) A expiração de todos ou da maioria dos cortes de impostos sob uma varredura de Harris e qualquer outro cenário de divisão do Congresso leva ao nosso cenário base de crescimento moderado e taxas mais baixas nos próximos dois anos”, completa.
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