TSE: Última sessão com Alexandre de Moraes na presidência da corte

Moraes tomou posse como presidente do TSE em 16 de agosto de 2022 e foi o responsável por conduzir as eleições presidenciais mais polarizadas da história do país

O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes deve participar nesta quarta-feira (29) da sua última sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele deixará a corte na próxima segunda-feira (3), quando será substituído pela ministra Cármen Lúcia.

Na véspera, ele não esteve no tribunal, por conta da morte do seu pai, Léon Lima de Moraes. O enterro foi realizado em São Paulo e foi restrito a amigos e familiares.

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Moraes tomou posse como presidente do TSE em 16 de agosto de 2022 e foi o responsável por conduzir as eleições presidenciais mais polarizadas da história do país.

Durante a campanha, ele elegeu o combate às “fake news” como prioridade e adotou medidas duras para impedir a disseminação de desinformação. Além de determinar o bloqueio de perfis, o ministro fechou o cerco às plataformas ao decidir que a remoção dos conteúdos das redes sociais deveria ocorrer em poucas horas, para não influenciar no resultado das eleições.

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Já no ano seguinte ao pleito, ele pautou para julgamento ações que tornaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. A primeira delas tratava de uma reunião com embaixadores estrangeiros em que o então chefe do Executivo proferiu ataques às urnas. Na sequência, o ex-presidente foi condenado por transformar as comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, em atos de campanha.

Com o aumento das críticas, o ministro decidiu fazer gestos a mundo político na reta final do seu mandato. Na semana passada, Moraes votou pela absolvição do senador Sergio Moro (União-PR), que conseguiu uma vitória unânime no TSE e se manteve no cargo.

Por outro lado, ele optou por não pautar na sua última semana à frente da corte o caso envolvendo o senador Jorge Seif (PL-SC). O processo que pede a cassação do mandato do parlamentar, que é aliado de Bolsonaro, vai ficar para ser analisado durante a gestão da ministra Cármen Lúcia.

Com informações do Valor Econômico.

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