Na volta do horário eleitoral, Lula cita apoio de Tebet e Bolsonaro de Neymar e governadores

A busca por apoios marcou primeira semana e a volta do horário eleitoral obrigatório

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo última pesquisa da Genial Quaest - Arte: O Globo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo última pesquisa da Genial Quaest - Arte: O Globo

Com o retorno da propaganda partidária em horário eleitoral, Lula e Bolsonaro travam a atenção do espectador por votos na disputa do segundo turno. Nesta primeira semana após o pleito geral de domingo, os dois candidatos estão com foco em angariar nomes de peso favoráveis a suas candidaturas.

No primeiro programa que marcou a entrada das eleições no segundo turno, Lula (PT) ressaltou o apoio da senadora Simone Tebet, presidenciável do MDB derrotada no primeiro turno. Ela conquistou 4,16% dos votos, ou 4,9 milhões. Na quarta (5), Tebet se pronunciou sobre seu apoio ao candidato do PT. “Depositarei nele o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, disse a parlamentar.

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Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou durante a propaganda eleitoral o apoio do jogador da seleção brasileira Neymar Jr. e de governadores — alguns já endossam sua candidatura desde o primeiro turno.

Lula vai disputar o segundo turno das eleições contra Jair Bolsonaro (PL). No domingo, o candidato do PT teve 48,4% dos votos totais, contra 43,2% do atual presidente. A diferença de voto entre o primeiro e o segundo colocado é de 6.167.159 votos. Ao todo, os dois somaram cerca de 108 milhões de votos, 91,6% do total.

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Lula na volta do horário eleitoral

Além de mencionar o apoio de Simone Tebet, Lula fez críticas à gestão de Bolsonaro. A propaganda do ex-presidente mostrou números da economia, como os mais de 10 milhões de desempregados, e a parcela da população brasileira endividada, superior a 66 milhões. O candidato do PT prometeu renegociar as dívidas das famílias, reajustar o salário mínimo acima da inflação e investir em infraestrutura para gerar emprego.

A campanha petista chamou Bolsonaro de “mentiroso, incompetente, violento e desumano”, exibindo declarações do presidente ao longo da peça, como a que o incumbente cita “idiotas” que estariam cobrando a compra de vacinas contra a covid-19.

Bolsonaro na volta do horário eleitoral

Bolsonaro, por outro lado, ressaltou seus próprios apoios de campanha conquistados na véspera do primeiro turno e ao longo desta semana. Ele criticou Lula e mencionou o Auxílio Brasil, queda no desemprego e baixa no preço dos combustíveis. A Petrobras está sendo pressionada pelo governo para não aumentar os preços nas bombas em meio à disputa do segundo turno.

O presidente também tocou nas eleições gerais para o Congresso Nacional ao afirmar que parte da população apoia sua reeleição.

O programa de Bolsonaro foi narrado por um homem de sotaque nordestino. Nesta semana, em transmissão ao vivo, o candidato à reeleição associou o voto da região predominante no PT com o analfabetismo.

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