PP troca integrantes na CCJ para ter mais votos favoráveis à anistia a condenados pelo 8 de janeiro

Em busca de apoio da oposição para fazer o sucessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o PP trocou dois de seus integrantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa para que os novos representantes votem a favor da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que quebraram e vandalizaram […]

Em busca de apoio da oposição para fazer o sucessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o PP trocou dois de seus integrantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa para que os novos representantes votem a favor da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que quebraram e vandalizaram a sede dos três Poderes da República em 2023 em protesto contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O projeto começará a ser discutido pela comissão nesta terça-feira, com a leitura do parecer do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), que é favorável à anistia. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) condiciona o apoio aos candidatos à presidência da Câmara ao voto favorável de seus partidos a esta pauta. O PP deve apoiar a candidatura do líder do Republicanos, o deputado Hugo Motta (PB), que é aliado nacional do presidente nacional do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Desde segunda-feira, o PP promoveu cinco trocas na comissão. Os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB) e Fausto Pinato (SP), que são aliados do governo Lula (PT), deixaram de ser titulares da comissão. No lugar, entraram dois bolsonaristas: delegado Fábio Costa (AL) e Pedro Lupion (PR). Além disso, a deputada Amanda Gentil (MA) passou a compor a CCJ como suplente.

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Além da anistia, a CCJ também deve votar nesta semana quatro propostas para restringir poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio ao embate com o Congresso por causa da decisão de paralisar o pagamento das emendas parlamentares ao Orçamento. Entre esses projetos está aumentar o rol de ações que podem levar a impeachment de ministros da Corte, limitar as decisões monocráticas (individuais) e permitir que o Legislativo suspenda a eficácia de julgamentos do Supremo sobre a constitucionalidade de leis e normas.

Com Motta hoje favorito para a eleição, três nomes tentam se articular na disputa: Elmar Nascimento (União-BA), Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Antônio Brito (PSD-BA).

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