Preços no Brasil ajudam a impulsionar receitas da Heineken (HEIA34) no 1º trimestre

A fabricante de cervejas viu queda nos volumes em três das quatro regiões em que atua, com as Américas sendo a exceção

Copo de cerveja da Heineken (HEIA34). Foto: Nguyen Huy Kham/Reuters
Copo de cerveja da Heineken (HEIA34). Foto: Nguyen Huy Kham/Reuters

A Heineken (HEIA34) registrou receita líquida de 6,37 bilhões de euros no primeiro trimestre, um crescimento de 10,8% na comparação anual. A fabricante de bebidas holandesa destaca que a alta foi impulsionada por um aumento de 12,1% nos preços, para compensar efeitos inflacionários, compensando queda nos volumes.

A companhia teve volume de 54,8 milhões de hectolitros durante os três primeiros meses do ano, uma retração de 3% na comparação anual. O lucro por hectolitro aumentou 12,3% sobre o mesmo período de 2022.

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A Heineken viu queda nos volumes em três das quatro regiões em que atua, com as Américas sendo a exceção.

“Começamos o ano com crescimento robusto de receitas, impulsionado por maiores preços e gerenciamento disciplinado de receitas”, diz Dolf van den Brink, diretor-presidente da Heineken, em nota. O executivo vê o desempenho da companhia como encorajador para as perspectivas do resto do ano.

Nas Américas, as receitas líquidas subiram 24% no ano, a 1,85 bilhão de euros. A Heineken destaca o desempenho da companhia no Brasil e no México, impulsionando preços na região em 13,6% e volumes em 3,1%. Especificamente no Brasil, a empresa chama atenção que cresceram mais do que o mercado de cervejas em si.

Segundo a Heineken, o ambiente operacional continua volátil, por conta das incertezas macroeconômicas globais. No entanto, reiterou suas metas para o ano, incluindo crescimento de um dígito no lucro operacional, sendo concentrado no segundo semestre.

As ações da Heineken subiam mais de 3% na Bolsa de Amsterdã nesta quarta-feira.

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