Pressão de margem no Brasil limita crescimento do Ebitda da Ambev, diz Citi

A equipe do banco destacou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da companhia caiu 2%
Pontos-chave
  • Papel fechou a quarta-feira a R$ 14,81; banco recomenda compra da ação, com preço-alvo de R$ 18,50

  • A projeção prevê um aumento de 16% a 19% no custo por hectolitro no Brasil e também um crescimento de vendas impulsionado pelo preço

Os analistas do Citi esperam queda no valor de negociação da ação da Ambev e dizem que os investidores poderiam aproveitar o momento de fraqueza do papel para ir às compras esperando uma recuperação sequencial. O pregão começa às 10h e o papel terminou o dia de ontem a R$ 14,81. O banco recomenda compra da ação, com preço-alvo de R$ 18,50.

Em uma breve análise, a equipe do banco destacou que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia caiu 2% limitado pela margem Ebitda da operação brasileira, que anulou parcialmente o crescimento dos mercados da América do Sul e América Central e Caribe. A pressão na margem do Brasil refletiu itens conhecidos como câmbio, commodities, bônus e marketing.

A projeção prevê um aumento de 16% a 19% no custo por hectolitro no Brasil, “mas também um crescimento de vendas impulsionado pelo preço, resultando em aceleração do crescimento orgânico Ebitda (comparado a 11% de 2021), apesar da contração da margem do grupo. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 6,8 bilhões, 1% abaixo das estimativas do banco.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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