Projetos sobre combustíveis aprovados no Senado são positivos para Petrobras, diz Goldman Sachs

O banco americano destaca que projeto, aprovado ontem pelo Senado, pode impactar a capacidade da Petrobras em pagar dividendos no futuro próximo
Pontos-chave
  • O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 35,80 para a ação preferencial e R$ 39,20 para a ordinária

Os projetos aprovados ontem pelo Senado Federal, um que cria o fundo estabilizador de preços de combustíveis e outro que muda o cálculo do ICMS sobre o litro dos combustíveis, são positivos para a Petrobras, diz o Goldman Sachs.

Os analistas Bruno Amorim e João Frizo escrevem que os dois projetos se concentram na parte tributária e de volatilidade dos preços, mantendo a política de preços da Petrobras inalterada.

“Entretanto, notamos que um dos artigos [do projeto de lei 1.472] menciona destinação dos lucros [da Petrobras] de 2022 para mitigar a volatilidade nos preços (sem estabelecer porcentagem), o que deve ser o foco do mercado”, comentam.

O banco americano nota que esse artigo será importante porque pode impactar a capacidade da Petrobras em pagar dividendos no futuro próximo.

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 35,80 para a ação preferencial e R$ 39,20 para a ordinária, respectivamente, potenciais de alta de 10% e 13% sobre os fechamentos de ontem.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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