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Revista projeta ‘futuro otimista’ para as ações da Amazon
A Amazon.com já divulgou resultados cerca de cem vezes desde que abriu o capital em 1997. Cada um desses relatórios trimestrais mostrou uma empresa em crescimento, apesar dos muitos altos e baixos na economia — e na internet.
O pior trimestre da Amazon ocorreu em setembro de 2001, quando a bolha da internet arrebentou. Mesmo assim, a receita cresceu ligeiramente em relação ao ano anterior. Agora, contudo, a sequência espetacular da Amazon pode estar chegando ao fim, escreve a revista americana “Barron’s”, na edição deste fim de semana.
A Amazon divulga os resultados do segundo trimestre em 28 de julho e os analistas de Wall Street apontam para um crescimento de receita de apenas 5%. É um número baixo para os padrões da Amazon e, se as coisas se deteriorarem, a receita pode realmente diminuir. Seria um momento revelador, com a Amazon diante do maior conjunto de desafios desde que o fundador Jeff Bezos começou a vender livros a partir de casa há quase 30 anos.
A vantagem de longa data da empresa de comércio eletrônico tornou-se uma fragilidade, com as lojas físicas a desfrutar de um renascimento pós-covid. Entretanto, os custos elevados de combustível estão prejudicando o modelo de negócio e os lucros da Amazon, com o aumento do custo das entregas e das devoluções.
As margens de lucro da Amazon nunca foram elevadas, mas os analistas preveem uma margem operacional de 1,8% no segundo trimestre. Depois de anos fazendo vista grossa ao lucro da Amazon, os investidores ficaram impacientes.
Desde o pico em julho passado, as ações caíram 33%, para US$ 125, perdendo mais de US$ 600 bilhões em valor de mercado. Vista através das lentes do comércio eletrônico, a Amazon é mais uma empresa de tecnologia em dificuldades.
O desafio para os investidores é saber se a expansão das operações tornou a Amazon difícil de se avaliar. Mas, segundo a revista, vale a pena o esforço — as ações da Amazon raramente estiveram mais atraentes e têm a capacidade de duplicar ou triplicar nos próximos anos. Sim, o último trimestre será fraco, mas o futuro não poderia ser mais otimista.
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