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Balanços: Santander vê Renner e Hapvida como destaques positivos do 2º trimestre
O segundo trimestre deve ser de resultados desiguais com alguns setores apresentando aumentos significativos de Ebitda e lucro líquido, enquanto outros devem registrar queda nos dois indicadores, avalia o Santander, indicando que o agronegócio deve ter os melhores resultados enquanto mineração deve exibir o pior desempenho no período.
“O fio condutor para o trimestre deve ser uma compressão nas margens Ebitda, já que as empresas estão tendo dificuldade em transferir custos mais elevados para os preços”, diz a analista Aline Cardoso.
Cardoso vê algumas empresas sendo destaque com resultados positivos de abril a junho, entre elas a Lojas Renner. Enquanto os destaques negativos devem ficar com Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Movida e CSN.
Entre as empresas que o banco acompanha, a analista projeta um crescimento anual da receita líquida de 15,9%, com aumento de 7,5% no Ebitda, mas queda de 5,6% no lucro líquido.
Em termos de crescimento do Ebitda, as companhias de imóveis comerciais (“properties”), principalmente as operadoras de shoppings, devem ser o destaque do trimestre, com aumento de 59% no Ebitda, na comparação anual.
Em saúde, especificamente a Hapvida, também deve ser um ponto positivo, com o Ebitda crescendo 41% na comparação anual, diz a analista.
Por outro lado, o Santander espera que a mineração seja o ponto baixo do trimestre, registrando uma perda de 44% no Ebitda. Enquanto o lucro líquido deve recuar 50%. Siderurgia também deve ter resultados negativos, com queda de 17% nas margens, ponderado pelo valor de mercado.
O setor de petróleo, gás e petroquímica tem queda projetada de 36% para o lucro líquido na base anual, principalmente atribuível a um efeito não caixa nos lucros da Petrobras, diz o banco.
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