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Santander (SANB11): vale a pena investir de olho nos dividendos?
Juros em ascensão como o momento atual pelo qual o país atravessa costumam aumentar o interesse dos investidores por ações de bancos, dada a resiliência para atravessar diferentes cenários econômicos. Nesse sentido, Santander Brasil (SANB11) é uma boa aposta?
Nos últimos 12 meses, pelas métricas de mercado, a unit garantiu um dividend yield de 6,5%.
Dividend yield é a relação entre o valor pago em proventos, como dividendos e juros sobre o capital próprio, e o preço de um ativo.
Por esse recorte, o papel não é dos mais sedutores, nem da B3, nem do setor financeiro.
Petrobras (PETR4), por exemplo, com seus dividendos extraordinários, tem índice de 12,6%.
Enquanto isso, entre os grandes bancos comerciais, Bradesco (BBDC3) tem um DY de 12,3%, seguido por Banco do Brasil (BBAS3), com 10,5% e Itaú Unibanco (ITUB4), com 7,2%.
Contudo, a franquia do espanhol Santander no país vem num ciclo de recuperação operacional, com aumento do lucro.
Nesse sentido, no terceiro trimestre o banco teve lucro 34% maior do que em igual etapa de 2023.
CEO do Santander (SANB11) vê rentabilidade em elevação
No médio prazo, a expectativa do presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, é a de que a rentabilidade siga subindo, reaproximando-se dos níveis dos rivais Itaú e BB.
De julho a setembro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco foi de 17%, maior do que os 13% de um ano antes, mas abaixo de Itaú (23%) e BB (21%).
Para atingir esse objetivo, o Santander vem priorizando os públicos de renda mais alta, que proporcionam mais chances de venda de produtos e menos risco de calotes.
Essa tese vem se confirmando ao longo dos últimos trimestres, o que pode proporcionar um horizonte atraente para interessados em dividendos.
E a política do Santander é de distribuir 50% de seu lucro líquido anual ajustado em proventos aos acionistas.
Em termos anualizados, o Santander ruma em 2024 para um lucro ao redor de R$ 14 bilhões.
Com base nesse cálculo, ainda há espaço para distribuição de cerca de R$ 2,5 bilhões referentes a 2024.
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