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Copom e Fed elevam juros, Nubank em baixa na bolsa de NY
Isabella Carvalho e Victor Vietti comentam a alta dos juros no Brasil e EUA, a queda do Nubank em Nova York e outros assuntos
No Manhã Inteligente desta quinta (5), Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre as repercussões da elevação dos juros pelo Fed e Copom, da mínima histórica do Nubank na Bolsa de Nova York e das divergências sobre o crescimento, ou não, da economia americana no ano que vem.
O Comitê de Política Monetária elevou a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, de 11,75% para 12,75%. A decisão já era esperada pelo mercado. Essa é a 10ª alta seguida da taxa, que atingiu agora o maior nível desde janeiro de 2017.
Já o Federal Reserve, o Fed, também anunciou ontem sua decisão sobre os juros nos Estados Unidos. O banco central americano elevou em meio ponto percentual a taxa de juros, passando do intervalo entre 0,25 e 0,5% para 0,75 e 1% ao ano.
Temos acompanhado os resultados de empresas como Nubank, Banco Inter e Stone, e também da maré ruim que elas estão passando. Ontem, o Nubank renovou suas mínimas históricas. Por volta das 12:45, as ações do banco digital caíam 2,29% na Bolsa de Nova York, cotadas a US$ 5,34. E a mínima do dia tocou nos US$ 5,25.
A escalada de juros nos últimos meses e a alta da inadimplência dos consumidores podem piorar ainda mais o cenário. Nos últimos 12 meses, quando a Selic saltou de 2,75% para 11,75%, as ações das fintechs tiveram fortes quedas. Os juros altos aumentam os custos dos bancos digitais.
Nos Estado Unidos, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, disse ontem que espera um crescimento sólido no próximo ano, com uma possível “aterrissagem suave” para a economia. Enquanto isso, vários economistas preveem recessão em 2023 à medida que o Fed eleva as taxas de juros. Yellen disse que, embora os preços ao consumidor tenham subido, as expectativas de médio prazo para a inflação não foram tão afetadas.
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