As ações da Tesla (TSLA34) há pouco subiam 1,48% na Nasdaq, em Nova York, cotadas em US$ 212,35, e acumula valorização de mais de 70% no ano, voltando se tornar popular, após um período de forte questionamento do mercado em torno do seu diretor-presidente, Elon Musk.
O Barclays iniciou cobertura de montadoras americanas, dando recomendação de compra e preço-alvo em US$ 275 para a Tesla. O banco também tem recomendação de compra para Rivian. Já as tradicionais Ford e General Motors têm recomendação neutra. A startup Fisker tem recomendação de venda.
O analista Dan Levy aponta que a Tesla tem balanço financeiro robusto e lidera o mercado de veículos elétricos, o que a deixa relativamente blindada sobre as incertezas macroeconômicas, ao contrário de GM e Ford.
Com a nova recomendação, agora são 31 bancos ou corretoras com recomendação de compra para Tesla, um recorde, segundo levantamento da agência FactSet, o que evidencia a nova popularidade das ações.
Ao todo, 66% dos analistas que fazem cobertura da Tesla têm recomendação de compra. O número é abaixo do recorde de 67%, em 2012, mas naquela época somente dez bancos acompanhavam a empresa. A média do S&P 500 é de 58% de recomendações compra.