UBS BB eleva preços-alvos de Carrefour e GPA com melhora pontual no varejo alimentício

Perspectivas mais positivas foram puxadas pelo pagamento do Auxílio Brasil e o reajuste no salário mínimo

Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro: como gastar menos nas compras Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro: como gastar menos nas compras Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O UBS BB elevou o preço-alvo de Carrefour Brasil de R$ 20 para R$ 26, potencial de alta de 24,5% sobre o fechamento da última sexta-feira, reiterando recomendação de compra. Também subiu o preço-alvo de GPA de R$ 23 para R$ 27, potencial de alta de 18%, com recomendação neutra. Assaí foi mantido com recomendação de compra e preço-alvo em R$ 19, potencial de alta de 33,6%.

Os analistas liderados por Vinicius Strano escrevem que as tendências no varejo alimentar parecem estar melhorando no primeiro trimestre, com o pagamento do Auxílio Brasil e o reajuste no salário mínimo. O banco espera um crescimento nas vendas mesmas lojas do Assaí e do Atacadão.

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“Mesmo assim, a alta nas commodities deve acelerar a inflação nos alimentos, adicionando risco nos investimentos de maior margem”, apontam. Neste cenário, o banco reitera preferência por Assaí e Carrefour Brasil, melhores posicionadas no segmento de atacarejo.

Sobre Carrefour Brasil, os analistas afirmam que a posição de liderança do Atacadão é uma vantagem nas condições macroeconômicas atuais pois a empresa tem poder de controle sobre os preços. Também veem um bom potencial nos papéis, mesmo após a subida recente, com a incorporação e sinergias de R$ 4 por ação que virão do Grupo Big.

No caso de Assaí, o UBS BB estima uma perspectiva de crescimento robusto no longo prazo, com taxa anual composta de 24% nos próximos cinco anos para o lucro por ação, sustentada pela conversão das lojas Extra e desalavancagem. Também veem uma melhora nos retornos, com a maturidade das lojas adquiridas do GPA.

A venda de ativos de hipermercados para o Assaí torna o GPA uma empresa mais focada, ponderam os analistas. A tese é baseada na expansão das bandeiras lucrativas Pão de Açúcar e Minuto, o pagamento estimado de R$ 500 milhões em dividendos e desalavancagem. A boa performance do Éxito no exterior chama atenção, comentam.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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