UBS (UBSG34) fecha o 2º trimestre com um dos maiores lucros de sua história

Banco suíço, que comprou o rival Credit Suisse, disse que os dois devem continuar a operar separadamente até 2024

Fachada do banco suíço UBS, que comprou rival Credit Suisse. Foto: Manuel Geisser/Reuters
Fachada do banco suíço UBS, que comprou rival Credit Suisse. Foto: Manuel Geisser/Reuters

O UBS (UBSG34) reportou nesta quinta-feira (31) lucro líquido de US$ 28,88 bilhões no segundo trimestre, um dos maiores de sua história.

O lucro operacional foi de US$ 29,2 bilhões, com as receitas em US$ 9,54 bilhões.

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Segundo consenso fornecido pela própria companhia, a expectativa dos analistas era de que o lucro ficasse em US$ 33,73 bilhões, com o lucro líquido em US$ 33,45 bilhões.

Às 8h (de Brasília), a ação do UBS avançava quase 6% na Bolsa de Zurique, após o balanço.

O UBS informou que manterá o banco doméstico do Credit Suisse, como amplamente antecipado, após ter adquirido o concorrente.

“Nossa análise claramente mostra que a integração total é o melhor resultado para o UBS, nossos stakeholders e a economia suíça”, afirmou o banco.

O UBS informou que deve cortar 3 mil empregos na Suíça, como consequência da integração.

Ao integrar os negócios locais com o Credit Suisse, o UBS mantém uma fonte de receita, embora o acordo ameace milhares de empregos.

Os resultados do Credit Suisse, divulgados ao mesmo tempo que os do UBS, mostraram que o banco doméstico registrou lucro ajustado antes de impostos de 224 milhões de francos suíços.

O UBS ainda informou que ele e o Credit Suisse devem continuar a operar separadamente até 2024. A marca e as operações do Credit devem estar em vigor até 2025, acrescentou o UBS.

Com informações da Dow Jones Newswires/Estadão Conteúdo

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