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Veja 10 ações recomendadas por especialistas para investir em outubro
Empresas citadas na reportagem:
Você investe na bolsa valores e está em busca de boas oportunidades? A Inteligência Financeira destaca a seguir 10 ações recomendadas por bancos, gestoras e casas de análises para investir em outubro. Nossa lista tem preferencialmente papéis que entraram ou ganharam força nas carteiras dos especialistas do mercado.
Além disso, a seleção de ações recomendadas para o mês contempla as diferentes estratégias de investimento em renda variável. Ou seja, tem companhias com preços descontados atualmente, defensivas, que pagam dividendos e até empresas para quem busca diversificação internacional.
Ações da Vale (VALE3)
“A Vale (VALE3) é uma empresa com mais de 80 anos de atuação e com experiência em minério de ferro, cobre e níquel. Em minério de ferro, a companhia é uma das líderes globais de produção, com market share (participação) do minério transoceânico entre 15%-20%. Em cobre e níquel, a Vale é uma das maiores produtoras globais, com operações no Brasil, América do Norte e Oceania.
A Vale é a nossa preferida no setor de mineração e siderurgia entre as ações para investir em outubro, pois o momento para mineração está melhor do que siderurgia, dado que a China está consumindo mais minério de ferro (sustentando os preços da commodity) e exportando mais aço (pressionando preços de aço).
Além disso, avaliamos que o caixa advindo da venda parcial da operação de metais básicos pode ser distribuído via dividendos no primeiro semestre de 2024, o que somado aos dividendos mínimos, poderia representar um dividend yield de 8-9% para a ação.” (Itaú BBA)
Ações do Banco do Brasil (BBAS3)
“O Banco do Brasil (BBAS3) segue sendo, dentre os incumbentes, o banco com ações para investir em outubro e entre o mais atrativo e com maior nível de pagamento de proventos, que para 2023 já foram garantidos 40% de payout.
Aliado à uma carteira de crédito defensiva que favorece o banco em um cenário macro mais desafiador na qualidade do crédito, como o que estamos vivenciando, o BB ainda se mostra como uma opção de solidez e resiliência nos resultados para este ano.
Ressaltamos que, apesar da estratégia já pré-definida pelo colegiado do banco e as decisões passarem por rigor técnico, as ações do banco podem enfrentar alta volatilidade por conta do risco político.
Contudo, seguimos com boas perspectivas para o BB, que negocia a 3,9x lucros e 0,8x seu valor patrimonial, deixando o papel ainda atrativo.
Em termos de dividend yield o banco ainda se mostra mais atrativo que os pares com um DY esperado de 10% para 2023.” (Banco Inter)
Ações da Isa CTEEP (TRPL4)
“Em fase de expansão, mas com alavancagem ainda em patamar confortável, favorecida pela forte geração de caixa característica do segmento de transmissão de energia elétrica e do recebimento de indenização por ativos antigos não depreciados no período da concessão antiga, já vencida e renovada.
O ciclo atual de RAP (receita anual permitida) iniciada em julho, contabilizada a partir do resultado do 3T23 que será divulgado no fim de outubro, trouxe o reajuste de 3,9% referente ao IPCA acumulado em 12 meses e a volta de uma parcela da indenização citada, que havia sido suspensa no ciclo de RAP anterior.
Esses fatos adicionarão aproximadamente R$ 1,3 bilhão de receita bruta à companhia nos próximos 12 meses, em comparação aos últimos 12 meses.
A Cteep também tem se destacado no ambiente competitivo do segmento, que se dá nos leilões de transmissão, tendo conquistado 3 lotes dos 9 ofertados no último leilão realizado no dia 30/06/2023.
Contudo, o retorno via dividendos tende a retomar ao patamar de cerca de 10% ao ano, após ter caído para aproximadamente 6% no último ano devido à redução do recebimento da indenização da RBSE no período.” (BB Investimentos)
Ações da Rumo (RAIL3)
“Estamos otimistas com o momento de resultados de curto prazo impulsionado por melhores volumes e condições de precificação favoráveis na região Centro-Oeste do Brasil.
Além disso, temos uma perspectiva de volume mais positiva, com uma colheita recorde de soja e milho para as próximas safras.
Por isso, continuamos otimistas com a tese de investimento como um bom veículo para exposição à perspectiva positiva de grãos do Brasil e à redução das taxas de juros de longo prazo.
Daqui para frente, esperamos que os investidores continuem monitorando: entrega do guidance de curto prazo; atualizações do projeto Lucas do Rio Verde; alavancagem e alocação de capital; e volumes e tarifas.” (BTG Pactual)
Ações da BrasilAgro (AGRO3)
“A BrasilAgro é uma das maiores empresas brasileiras em tamanho de terras agricultáveis, com fazendas próprias ou arrendadas. Assim, a companhia tem como propósito a aquisição, desenvolvimento, exploração e comercialização de propriedades rurais via agricultura ou agropecuária, com exposição na Bolívia e Paraguai, além do Brasil.
Apesar dos riscos meteorológicos, entendemos que as companhias ligadas a produção agrícola deverão se beneficiar com o potencial aumento no preço das commodities agrícolas, especialmente a soja.
Destacamos que se por um lado há a expectativa de aumento do CPV da companhia, via elevação do preço dos fertilizantes, frete e farelo, em oposição, a empresa deverá se beneficiar em função da forte demanda por seus produtos e terras agriculturáveis e sua diversidade de fonte de receita.
Ressaltamos os múltiplos atrativos que tornam a empresa mais atraente aliado a ampliação do plano safra e potencial manutenção do ciclo de queda da taxa Selic.
Graficamente falando, papel fez bonito no mês de setembro e buscou primeiro objetivo de compra nos R$ 27,20. O ativo sugere continuidade da alta com novos alvos em R$ 29,30 e R$ 32,00.” (MyCAP Investimentos)
Ações da Porto (PSSA3)
“Voltamos com o papel em nossa carteira como uma das ações para investir em outubro. A empresa vem registrando crescimento expressivo de receitas em todas as verticais de negócios.
A Porto reportou lucro líquido recorrente de R$ 670 milhões no 2T23 (+410% s/2T22) acumulando R$ 1,0 bilhão no 1S23 (+227% s/1S22). O ROAE ajustado foi de 27,8% no 2T23 e de 20,5% no 1S23.
Destaque para a expansão de receita, da base de clientes e da redução de sinistralidade no segmento Auto.
Então, some-se a melhora de 1,3 ponto percentual do índice de eficiência operacional recorrente, explicado por ganhos de produtividade no trimestre.
A tendência positiva se mantém para os próximos trimestres, com melhora de rentabilidade, refletindo a estratégia que busca a otimização dos custos, a melhora de subscrição e de eficiência operacional, com foco no cliente e na qualidade dos serviços.
A Porto anunciou em 29/08 a aquisição de 100% de participação na Unigás, por meio de sua controlada direta, Porto Serviços, em mais um passo importante na diversificação de seus negócios em serviços.” (Planner Corretora)
Ações da Hapvida (HAPV3)
“A Hapvida (HAPV3) é a principal operadora de saúde do Brasil e é produto da fusão entre duas das maiores operadoras verticalizadas do país, que reforçou o seu forte posicionamento em âmbito nacional.
Nesse sentido, a empresa combinada possui um modelo de negócios verticalizado por meio do qual também possui operações de hospitais e clínicas, conferindo-lhe maior controle de custos e despesas, competitividade comercial e menor sinistralidade.
Então, nossa preferência pela tese está fundamentada em um valuation atrativo, juntamente com um bom momento operacional marcado por uma tendência inicial de normalização da rentabilidade – apesar do ambiente desafiador para o setor de saúde nos últimos trimestres”. (Itaú BBA)
Ações da Vivara (VIVA3)
“A Vivara é a maior rede de joalherias do Brasil, com market share 8x maior que o seu principal concorrente. No digital, a companhia tem mais de 60% do mercado.
A companhia desenha, produz, comercializa e distribui seus produtos que atendem desde o público A- ao C+. A estratégia de produção passa por observar as tendências globais como inspiração para suas coleções e, com isso, garantir boa aceitação das peças.
Ao desenhar suas joias, os designers sabem quanto material precisam gastar para atingir o custo calculado pela companhia.
Dessa forma, a Vivara é um player de escala e uma das ações recomendadas em outubro. Isso porque a marca tem ótima capacidade de controle de custos.
Racional: A Vivara vem em uma sequência de bons resultados, traduzindo o sucesso da estratégia adotada nos últimos anos. A expansão de Life ganha cada vez mais relevância e impacta positivamente a rentabilidade.
A transformação digital e inovação passam pela estratégia de crescimento, sendo importante na experiência de compra do cliente.
A companhia ainda pode explorar outras avenidas de crescimento, como a entrada nos mercados de alta e/ou baixa renda e expansão inorgânica.” (Banco Inter)
BDR da Nvidia (NVDC34)
“A Nvidia projeta, desenvolve e comercializa processadores gráficos tridimensionais (3D) e software relacionado. A empresa oferece produtos que fornecem gráficos 3D interativos para o mercado de computadores pessoais.
Nesse sentido, a companhia atua majoritariamente em dois segmentos: Graphics (cerca de 60% das vendas) e Compute & Networking (cerca de 40%) onde estão inseridas as suas aplicações para inteligência artificial.
A Nvidia tem como principal mercado consumidor o mercado asiático (cerca de 60% das vendas), com o mercado americano respondendo por cerca 15% das vendas.
Estamos otimistas com os desenvolvimentos recentes no campo da inteligência artificial e large language model, com a Nvidia sendo uma das maiores beneficiárias.
Apesar dos ventos contrários macroeconômicos, vemos um ponto de entrada favorável para as ações da NVIDIA baseado em: movimentos seculares favoráveis, as más notícias parecem estar precificadas; o valuation parece relativamente atrativo (25,7x lucro líquido).
Logo, vemos a Nvidia como uma ação vencedora no longo prazo e uma das ações para investir em outubro, além de ser uma das maiores beneficiárias da temática de inteligência artificial.” (BTG Pactual)
BDR da PepsiCo (PEPB34)
“Estamos aumentando PepsiCo no portfólio. A empresa é um nome blue chip de baixo beta e perfil mais defensivo, apresentando um balanço sólido e um alto grau de estabilidade dos lucros.
Também gostamos do poder de suas várias marcas, como Frito-Lay, Gatorade, Pepsi e Mountain Dew, em um ambiente inflacionário.
Pois acreditamos que elas dão à empresa a capacidade de repassar com sucesso os custos mais altos aos consumidores por meio dos aumentos de preços.
Portanto, a longo prazo, vemos um crescimento mais rápido nos mercados internacionais e o negócio da Frito-Lay como um dos principais impulsionadores do crescimento.
O foco da PepsiCo em lanches e bebidas mais saudáveis também continuará impulsionando a receita.” (Banco Safra)
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