Como investir em ETFs de cripto? Te mostramos 7 maneiras para você começar
Saiba como investir nos fundos de criptoativos, desde a escolha até a gestão de riscos
Investir em ETFs de cripto pode ser uma alternativa mais prática e acessível para investidores que desejam se expor a esses ativos sem precisar comprar diretamente moedas digitais como bitcoin ou ethereum.
Esses fundos podem seguir o desempenho de uma única moeda ou acompanhar índices que refletem o desempenho de um conjunto de criptoativos, como o Nasdaq Crypto Index (HASH11). A seguir, te explicamos o passo a passo de como investir em ETFs de cripto.
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Como investir em ETFs de criptomoedas?
1. Entenda o mercado
Antes de investir em ETFs de cripto, é essencial entender o que são as criptomoedas e como os ETFs funcionam. Os ETFs de criptos permitem que você se exponha ao mercado de criptoativos sem ter que lidar diretamente com a compra e custódia das moedas.
De acordo com Felipe Amoedo, especialista em ETF e criptomoedas da HMC Capital, a exposição via ETFs é interessante para o investidor, seja buscando ativos diretos como os ETFs de bitcoin (BITH11), ethereum (ETH11) e solana (SOLH11), ou pelos índices de criptoativos como o Nasdaq Crypto Index (HASH11).
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2. Escolha a corretora para investir em ETFs de cripto
Para investir em ETFs de criptomoedas, é preciso abrir conta em uma corretora (exchange) que ofereça acesso ao mercado de ações. Assim, é importante optar por uma corretora de confiança, registrada em órgãos reguladores como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil ou a SEC (Securities and Exchange Commission) nos EUA.
3. Pesquise os ETFs disponíveis
Existem diferentes ETFs de criptomoedas disponíveis no mercado. Alguns focam em uma moeda específica, como bitcoin ou ethereum, enquanto outros diversificam em um portfólio de várias moedas. Verifique quais opções estão disponíveis na sua corretora e analise a estrutura de cada ETF. “A transparência na alocação dos ativos e taxas de administração competitivas são vantagens a serem observadas”, ressalta Amoedo.
4. Conheça seu perfil de risco e o horizonte de investimento
Investir em criptomoedas envolve riscos maiores do que ativos tradicionais, devido à alta volatilidade do mercado. Por isso, é crucial que o investidor analise seu perfil de risco. “É essencial o investidor considerar o seu perfil de aceitação a risco, horizonte de investimento, objetivos e o impacto da inclusão deste e de qualquer outro ativo em seu portfólio”, reforça Felipe Amoedo.
5. Considere a gestão de riscos e custódia
É importante entender como os ETFs que você está considerando fazem a custódia dos criptoativos. Custódia é o processo de armazenamento seguro das moedas digitais, e as boas gestoras costumam contar com apólices de seguros para cobrir eventuais falhas. Além disso, deve-se observar o “key man risk”, ou seja, o risco de perda de pessoas-chave na gestão do fundo.
Assim, Amoedo alerta: “Verificar medidas para mitigar potenciais riscos internos da gestora, como o ‘key man risk’, e apólices de seguros para cobertura de custódia, são pontos que devem ser considerados antes da decisão de investimento.”
6. Compre o ETF
Depois de fazer sua pesquisa e alinhar o investimento ao seu perfil de risco, o próximo passo é adquirir as cotas do ETF desejado. Assim, a compra de ETFs é feita diretamente pela corretora, de forma semelhante à compra de ações.
7. Acompanhe e reavalie a estratégia para investir em ETFs de cripto
Depois de investir, é fundamental acompanhar o desempenho do ETF e avaliar periodicamente se ele ainda está alinhado aos seus objetivos financeiros. Assim, é importante lembrar que o mercado de criptomoedas pode ser volátil, e ajustes na sua carteira são necessários ao longo do tempo.
De uma forma geral, os ETFs de cripto oferecem uma maneira prática de diversificar o portfólio, com maior liquidez e segurança em comparação à compra direta de criptoativos. “A liquidez e negociação em ambiente de bolsa de valores, transparência na alocação dos ativos e taxas de administração competitivas são grandes atrativos desse tipo de investimento”, destaca Amoedo.