Cripto: bitcoin sobe e resiste à piora do mercado acionário dos EUA
Clima em Wall Street piorou após declarações de dirigentes do Fed indicarem parcimônia no corte das taxas de juros nos EUA e aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio
O bitcoin era negociado em alta, exibindo resiliência à piora do sinal do mercado acionário de Nova York, com a moeda digital beneficiada por comentários com perspectivas otimistas para seus preços.
No mercado amplo, a cautela predominava após declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicando parcimônia no corte das taxas de juros nos Estados Unidos e piora das tensões geopolíticas.
Outro ponto que pesava no clima o mercado amplo era a expectativa com a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho em março nos Estados Unidos, nesta sexta-feira.
Perto das 16h24 (de Brasília), o bitcoin era cotado a US$ 67.898,21 (R$ 346.485,66), com alta de 2,43% em 24 horas. O ether subia 2,0% no mesmo intervalo, a US$ 3.386,74 (R$ 17.010,65), de acordo com cotações da Binance.
A fundadora e CEO da ARK Invest, Cathie Wood, projetou que o preço do bitcoin subirá para US$ 3,8 milhões. Em conferência Bitcoin Investor Day de março na cidade de Nova York, Wood fez o prognóstico, considerando o cenário em que os investidores institucionais alocassem um pouco mais de 5% de suas carteiras para bitcoin.
O comportamento do bitcoin e de outras moedas digitais destoou da queda das ações em Wall Street. Nesta quinta-feira, o presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou hoje que os números de inflação nos Estados Unidos de janeiro e fevereiro “foram um pouco preocupantes”.
Sem direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, Kashkari disse também que seria algo a se pensar, caso a economia siga forte, se seria adequado cortar juros.
Com informações de Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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