Bitcoin avança acima de US$ 50 mil e alcança maior nível desde dezembro de 2021
Em relatório, o banco Julius Baer afirma que o fator de maior influência continua sendo o fundo de ETFs de bitcoin, devido ao efeito favorável da estrutura sobre os preços
O bitcoin superou a marca de US$ 50 mil, alcançando maior nível desde dezembro de 2021, em um rali que impulsionou outras criptomoedas e ativos relacionados ao setor. Para analistas, o apetite por risco segue motivado pelo desempenho dos fundos ETFs de bitcoin, mas pode ser afetado pelo iminente processo de “halving” da criptomoeda.
Às 17h (de Brasília), o bitcoin subia 2,95%, a US$ 49.725,58 (R$ 246.141,60). Já a ethereum avançava 3,71%, a US$ 2.519,48 (R$ 12.471,43). As cotações são da Binance. Na máxima intraday, o bitcoin a US$ 50.363,42, maior nível desde dezembro de 2021, segundo a Coinbase.
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Por que o preço do Bitcoin bateu US$ 50 mil?
Em relatório, o banco Julius Baer afirma que o fator de maior influência continua sendo o fundos ETFs de bitcoin, devido ao efeito favorável da estrutura sobre os preços.
“Os volumes estão mais altos, os spreads estão mais apertados e as entradas líquidas continuam a superar a pressão de venda dos produtos antigos”, apontou o banco.
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Contudo, o Julius destaca que, em um futuro próximo, o tópico mais importante deste mercado será o “halving” – processo que diminui pela metade a recompensa de mineradores de bitcoin pela moeda e que ocorre a cada quatro anos – esperado para abril. Até lá, o banco projeta que o bitcoin terá catalisadores correlacionados ao mercado acionário, como indicadores macroeconômicos centrais.
Analista da corretora FxPro, Alex Kuptsikevich alerta que há uma “cautela surgindo” entre os investidores. Estrategista de Mercado do Grupo LMAX, Joel Kruger lembra que outros fatores ainda devem mover o bitcoin em 2024, como a possível adoção em larga escala dos ETFs.
“Agora que os ETFs à vista de bitcoin foram aprovados, haverá um esforço maior por parte das instituições tradicionais para promover a proposta de valor do bitcoin”, pontuou Kruger.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo