ETFs de bitcoin na B3 batem recordes conforme criptomoeda se aproxima dos US$ 100 mil

Rali do bitcoin posterior à vitória de Donald Trump nos Estados Unidos trouxe expectativas de um governo mais favorável aos criptos

Vários fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin que estão disponíveis na B3 bateram máximas históricas neste mês. Isso, conforme a primeira das moedas digitais, e principal benchmark do setor, disparou até ficar às portas do inédito patamar de US$ 100 mil.

O rali do bitcoin posterior à vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos trouxe expectativas de um governo mais favorável aos criptos. Também impulsionou os ETFs locais.

O maior deles, o HASH11, da gestora Hashdex, alcançou o valor de R$ 81 por cota ontem, com R$ 3,95 bilhões de valor patrimonial líquido. O HASH11 foi o primeiro dentre os ETFs de bitcoin do Brasil. Traz, então, exposição a uma cesta de criptoativos ao acompanhar o índice Nasdaq Crypto Index.

ETFS com exposição ao bitcoin

Também entre os ETFs da Hashdex, o BITH11, que tem exposição 100% em bitcoin, bateu máxima histórica de R$ 130,80 no dia anterior, com patrimônio de R$ 1,5 bilhão.

Outro dos ETFs focados no bitcoin, o BITI11, do Itaú, chegou à máxima de R$ 262 e patrimônio de R$ 587 milhões. Assim como o QBTC11 da QR Asset, chegou a R$ 35 por cota e R$ 864 milhões de patrimônio líquido.

Entre os ETFs que também investem em bitcoins, destaca-se o CRPT11, da Empiricus, que alcançou R$ 22,20 de valor da cota e R$ 171 milhões de patrimônio. O BLOK11 da Investo, por sua vez, que é focado em smart contracts, atingiu máxima nos R$ 262, mas com patrimônio de R$ 28,2 milhões.

Dos 17 ETFs ligados ao bitcoin que estão na B3, apenas sete não fizeram máximas ontem.

São eles, DEFI11, ETHE11, META11 e WEB311, da Hashdex; NFTS11, da Investo; assim como o QDFI11 e QETH11 da QR Asset.

Esses ETFs têm em comum o fato de não possuírem bitcoin em sua composição. ETHE11 e QETH11 são fundos focados na segunda maior criptomoeda do mundo, o ether (ETH), enquanto os demais investem em cestas de criptoativos ligados a teses como finanças descentralizadas, metaverso, tokens não-fungíveis (NFTs) e web3.

Com informações do Valor Econômico.

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