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Reduflação, novos ETFs nos Estados Unidos, regulação de criptomoedas
Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos nesta terça (7)
O Manhã Inteligente desta segunda (30), fala sobre reduflação, os novos ETFs para quem quer investir nos Estados Unidos e a regulação de criptomoedas. Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos.
Durante as suas idas ao supermercado, você já percebeu que algum produto diminuiu de tamanho, mas continuou com o mesmo preço? Uma pesquisa feita pelo instituto Reclame Aqui, com mais de,6 mil usuários, revelou que cerca de 80% dos consumidores têm percebido o movimento de fabricantes para reduzir tamanho, peso ou metragem das embalagens e produtos.
E não são só os itens de prateleiras. Até mesmo pacotes de serviços, como TV e internet, tem piorado. Esse movimento já ganhou até um apelido: “reduflação”. Isso porque essa redução acontece em um período de inflação alta, com empresas pressionadas para manter suas margens.
Quem deseja investir no exterior agora tem 13 novas opções. A B3 e a gestora Black Rock lançaram ETFs para quem quer investir nos Estados Unidos. Oito deles seguem índices de renda fixa do país, com possibilidade de investimentos em títulos de empresas americanas ou em papéis do Tesouro.
Já os outros cinco fundos seguem índices de ações, incluindo setores mais específicos como o de semicondutores. Segundo Luís Kondic, diretor executivo de Produtos e Dados da B3, ao todo serão disponibilizados 79 BDRs de ETF para o varejo, facilitando o acesso ao mercado internacional tanto para Renda Fixa como Renda Variável.
A B3 destaca que a variedade dos novos produtos contempla diversas estratégias, das mais conservadores até as mais arrojadas.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que a autoridade monetária pretende regular o mercado de criptoativos para garantir o lastro das operações. Campos ressaltou que a regulação representa um desafio para autoridades em todo o mundo, que buscam permitir a segurança nos ganhos com as inovações sem fechar as portas para novas tecnologias.
O presidente do BC ainda afirmou que os criptoativos cresceram mais no Brasil como investimento do que como meio de pagamento, reforçando a importância de regulamentar os ativos. Lembrando que o Plenário aprovou em maio um projeto de lei chamado popularmente de marco regulatório das criptomoedas. Agora, ele precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados para começar a valer, de fato.
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