Dica do especialista: título do agronegócio para o curto prazo
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Papel é isento de Imposto de Renda e tem proteção do FGC
Você tem uma objetivo financeiro para daqui a um ano, mas não sabe onde investir. O especialista líder em investimentos do Itaú Unibanco, Victor Vietti, falou no Manhã Inteligente desta segunda-feira (27) exatamente sobre isso. “Há um título prefixado, ou seja, que paga remuneração já combinada e que é vantajoso quando se tem um cenário como atual, de fim de ciclo de aperto monetário, e para o curto prazo, que é uma LCA do banco Sicredi”, afirmou Victor.
O papel paga entre 12% e 15% ao ano, com vencimento para daqui a um ano. “Como o ativo é isento de Imposto de Renda, ele acaba gerando um rendimento maior do que outros ativos que têm a mordida do Leão”, disse o especialista.
O banco Sicredi recebeu nota triplo A das agências de classificação de risco, que o configura como o melhor rating de crédito. Ele pode ser encontrado nas principais corretoras. “O Banco Central já fez 11 aumentos de juros, chegando acima de 13%. Investindo em um título prefixado o investidor consegue travar o rendimento ao longo do vencimento, afirmou Victor.
O que é uma LCA?
LCA é a sigla para Letra de Crédito do Agronegócio. O título é isento de Imposto de Renda e faz parte da renda fixa. A LCA nada mais é do que empréstimos concedidos a produtores rurais ou cooperativas, que usam o dinheiro dos investidores na comercialização, no beneficiamento ou na industrialização da produção. É com esse dinheiro que os produtores compram insumos, trocam máquinas e fazem estoque de implementos.
Como funciona a LCA prefixada
As LCAs prefixadas têm uma taxa definida na hora da aplicação. E, por isso, você consegue calcular o retorno no vencimento do papel.
Quais são os riscos da LCA?
Quem investe em uma LCA está exposto ao risco geral da instituição financeira que emitiu o papel – daí a importância da nota dada por uma agência de rating.
LCA tem cobertura do FGC
A principal vantagem da LCA é a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Se a instituição que emite o papel quebra, o investidor recebe de volta até R$ 250 mil, o que vale por CPF e por instituição. É por isso que os planejadores financeiros sempre reforçam a importância da diversificação, para mitigar ainda mais o risco de perda.
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