Geração Z em foco: o que move a nova geração investidora no Brasil?
Com grande acesso à tecnologia e informação e menos apego a formatos tradicionais, a Geração Z está transformando a forma de lidar com o dinheiro e os investimentos no Brasil
Com celulares integrados à rotina e, consequentemente, acesso a uma grande quantidade de informações em tempo real, os jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) estão cada vez mais interessados em investir – mas do jeito deles. Em vez de seguir o caminho dos pais, preferem focar em tecnologia, propósito e liberdade financeira desde cedo.
Boa parte desse movimento é impulsionado pela chamada “FinTok”, uma comunidade crescente no TikTok dedicada à educação financeira. Não por acaso, 38,5% do público da plataforma está na faixa dos 18 a 24 anos. Por lá, influenciadores digitais explicam investimentos de forma simples, direta e próxima do cotidiano dos jovens, que em sua maioria preferem consumir conteúdos em vídeos curtos e informais. O resultado é um novo perfil de investidor, curioso, digital e engajado.
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E os dados confirmam essa tendência. Segundo a 7ª edição do Raio-X do Investidor Brasileiro, enquanto 25% da população geral ainda utiliza a poupança como principal forma de investimento, entre os jovens da Geração Z esse número cai para 16%. Em vez disso, eles vêm buscando alternativas mais arrojadas: são os que mais investem em Criptomoedas (8%) e Fundos de Investimento (6%).
Mais do que o tipo de investimento, chama a atenção a forma com que esses jovens preferem lidar com seu dinheiro. A maioria (63%) utiliza aplicativos para realizar investimentos, contrastando com apenas 15% que investem presencialmente em agências bancárias. A escolha por plataformas digitais não é só questão de praticidade, mas também de identidade: a tecnologia está no centro de suas vidas e, consequentemente, também das suas finanças. E com a tecnologia da assessoria digital do íon, é possível investir com praticidade e segurança, aproveitando diversas ferramentas como recomendações de investimentos, impactos na carteira, projeções e muito mais.
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O que a geração Z mais valoriza na hora de investir?
E não é só o rendimento que importa. Para a Geração Z, investir também é um ato de posicionamento. Eles buscam empresas que reflitam seus valores e tenham responsabilidade social. Por isso, cresce o interesse por investimentos atrelados a critérios ESG, que avaliam práticas ambientais, sociais e de governança. Empresas sustentáveis, diversas e comprometidas com causas sociais ganham protagonismo no radar dessa nova geração.
No fundo, a Geração Z não quer apenas acumular patrimônio. Eles desejam a possibilidade que o dinheiro oferece para ter qualidade de vida, sem fugir dos valores pessoais que acreditam. Essa geração cresceu cercada por tecnologia e consciente dos desafios sociais e ambientais do mundo – muitas vezes vividos na prática.
A lógica é clara: se o dinheiro pode construir o futuro, por que não o direcionar para apoiar as transformações que querem ver? Investir não é sobre enriquecer a qualquer custo, mas sobre ter coerência com o que acreditam. É menos sobre sobreviver e mais sobre viver com plenitude, com autonomia e significado.
Texto escrito por Giovanna Paltrinieri Oliveira para íon. Para ler outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.