Índice de liquidez corrente: veja como ele pode te ajudar a escolher boas ações

Entenda a métrica que avalia um contexto importante das companhias e que pode mexer com a sua carteira

Veja o desempenho do Ibovespa e do dólar hoje. Foto: B3 / Divulgação
Veja o desempenho do Ibovespa e do dólar hoje. Foto: B3 / Divulgação

A saúde financeira de uma empresa pode impactar – e muito – seus investimentos. É aí que entra o índice de liquidez corrente, que avalia a capacidade de uma empresa de quitar suas dívidas em um período curto de tempo. Quanto mais alta a liquidez de uma companhia, maior é a capacidade dela em honrar seus compromissos financeiros.  

“O índice de liquidez corrente indica o quanto do passivo circulante, como dívidas e despesas de curto prazo, a empresa pode cobrir com seus ativos circulantes disponíveis, incluindo caixa, contas a receber e outros ativos realizáveis no curto prazo”, explica Andressa Camilo, especialista em investimentos da Acqua Vero. 

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Por que o índice é importante? 

A métrica dá uma visão clara da situação financeira da empresa. “Isso permite uma análise informada sobre a capacidade da companhia de honrar suas obrigações financeiras de curto prazo e garantir a estabilidade econômica”, ressalta Andressa.  

De acordo com a especialista, a liquidez corrente é especialmente relevante para investidores que lidam com ativos de crédito privado, gestores e investidores pessoa física com perfis de risco moderado e arrojado. Se você negocia ações, por exemplo, pode usar o índice como um norte para investir ou não em uma empresa. 

Como calcular o índice de liquidez corrente?

A fórmula é simples: Liquidez Corrente = Ativos Circulantes / Passivos Circulantes. Um índice acima de 1 é considerado bom e mostra que a empresa tem mais ativos circulantes do que suas obrigações, o que indica saúde financeira e capacidade de solvência. 

Destrinchando a fórmula, os ativos circulantes são os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro dentro do ano fiscal da empresa – ou seja, no máximo 12 meses. Como o próprio nome sugere, são ativos que circulam mais facilmente. Por exemplo: mercadorias, dinheiro em caixa, estoque, contas a receber e aplicações financeiras de curto prazo.  

Já os passivos circulantes são as dívidas e despesas também de curto prazo. Por exemplo: pagamento de salários e de fornecedores, impostos mensais, aluguéis a pagar e empréstimos.

Fique de olho no que influencia o índice

Diversos fatores podem influenciar o índice de liquidez corrente. Um deles é o aumento da taxa de juros da economia, que pode elevar o custo das dívidas de curto prazo de uma empresa. “Outro exemplo é a sazonalidade em determinados setores, como no caso do setor hoteleiro, que experimenta menor demanda fora dos períodos de férias”, explica Andressa.  

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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