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Onde investir por apenas 30 dias?
Investir por menos de 30 dias será que vale a pena? É possível que você tenha um dinheiro para aplicar agora, mas saiba que vai precisar dele rapidamente. Por exemplo, você pode ter recebido uma bonificação da empresa onde trabalha, mas só vai usar a grana para trocar de carro ou comprar uma passagem daqui a algumas semanas. O que fazer nesse período?
Para responder essa pergunta, consultamos três planejadores financeiros da Planejar: Carlos Castro, Flávio Pretti e Roberta Cuenca. Vamos ao que fazer logo abaixo!
Onde investir em menos de 30 dias
Os especialistas concordam que as melhores opções para investir por menos de 30 dias são aquelas que oferecem liquidez alta e risco baixo. “Para resgates em intervalos muito curtos, independentemente da capacidade de tomada de risco do investidor, a recomendação é priorizar a liquidez, o que deve levar a investir em produtos que tenham menor volatilidade”, afirma Carlos”.
Flávio concorda. “Para um investimento de curtíssimo prazo, não há que se falar em perfil do investidor”, afirma. Na sua opinião, a tolerância a risco não deve alterar a escolha do investimento nessa circunstância. “Se ele precisa sacar o recurso em prazo curto, não faz diferença se o seu perfil é conservador ou arrojado”, alerta.
Por outro lado, Carlos, porém, faz um alerta. “Se o investidor assume algum risco por ter um perfil agressivo e aloca esse dinheiro em renda variável, como bolsa, no curtíssimo prazo ele até tem chance de obter algum retorno, mas o potencial de perda é muito, muito grande.”
Foco na liquidez
Portanto, para investir por menos de 30 dias, você deve buscar aplicações que tenham liquidez D+0 ou D+1. Isso significa que, a partir do momento em que você fizer o pedido de resgate, o dinheiro fica disponível no mesmo dia ou até um dia depois do seu pedido de resgate.
Onde investir por menos de 30 dias?
E quais são as aplicações que os especialistas consideram interessantes para deixar por até 30 dias? “Por ser um prazo bem curto, o ideal é escolher opções tradicionais e que busquem proteger o valor investido da inflação”, afirma Roberta.
Em geral, as recomendações dos especialistas são:
- títulos privados, como CDB;
- e títulos públicos, como Tesouro Selic,
- fundos DI;
- produtos de renda fixa pós-fixados.
Liquidez x rentabilidade
Mas existe um porém. Investimentos desse tipo têm baixo potencial de retorno.
De acordo com Roberta, as opções DI remunerem entre 0,31% a 0,34% % ao mês – rendimento bruto, ok? Vamos detalhar as taxas abaixo.
Atenção para a cobrança de IOF e IR
E agora chegamos ao terror dos investimentos de curtíssimo prazo. Um dos mais temidos é o IOF, que acaba tirando boa parte da rentabilidade das aplicações resgatadas em menos de 30 dias.
“O IOF é de 96% do rendimento no primeiro dia de investimento e é reduzido até 3% no 29º dia”, detalha Flávio. Depois de 30 dias, ele é zerado.
E o Imposto de Renda? Nesse prazo, é de 22,5% sobre os rendimentos.
Uma dica interessante, porém, para quem tem uma reserva de emergência alocada em renda fixa pós-fixada, é colocar esse dinheiro extra nessa mesma aplicação. Assim, quando necessário, o investidor pode sacar o recurso dos investimentos mais antigos. Com isso, pode até escapar de cobrança de IOF e obter alíquotas de Imposto de Renda menores. Antes, porém, convém você consultar o gerente da sua conta, ok?
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