Itaú lança COEs com lastro em títulos externos; conheça o investimento

COE Soberano RF é prefixado, e o Soberano IPCA é remunerado pela inflação

- Ilustração: Marcelo Andreguetti
- Ilustração: Marcelo Andreguetti

O Itaú está lançando Certificados de Operações Estruturadas (COEs) que trazem em suas cestas de ativos títulos do Tesouro Nacional emitidos no exterior (bonds soberanos).

São dois produtos: o COE Soberano RF (com retorno prefixado) e o COE Soberano IPCA (remunerado pelo índice de inflação). Ambos são atrelados a um Global Bond, emitido pelo Tesouro Nacional na Bolsa de Luxemburgo.

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É possível investir localmente em um título internacional, com remuneração de juros semestrais e os rendimentos superiores à renda fixa tradicional.

“O COE é uma boa porta de entrada e um caminho adequado para quem está disposto a diversificar os seus investimentos ao oferecer prazo determinado de vencimento, transparência em seu funcionamento e que aproveita boas oportunidades do mercado”, explica em nota Claudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco.

O que é o COE?

Para entender o que é o COE, Luciano Diaféria Angelo, superintendente de produtos markets no Itaú BBA, conversou com a gente na Entrevista da Semana que está logo abaixo:

Como remunera o COE?

O COE Soberano RF, com vencimento em janeiro de 2028, remunera juros semestrais e tem uma taxa prefixada definida na data de emissão.

Nas condições de mercado atuais, esta taxa representa um retorno de 1,45% ao ano, superior ao contrato futuro de CDI negociado na B3 com a data de vencimento mais próxima.

O COE Soberano IPCA, com vencimento em junho de 2030, é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo e também remunera juros semestrais (calculados de acordo com o período decorrido).

A remuneração definitiva é estabelecida na data de emissão de cada tranche, com base na taxa média indicativa da NTN-B 2030 divulgada pela Anbima e referente ao último dia útil anterior à data de emissão. Nas condições de mercado atuais, a taxa de emissão deste COE representa taxa da NTN-B 2030 acrescida de 1% ao ano.

Qual é a aplicação mínima do COE?

A aplicação mínima para cada um dos produtos é de R$ 5 mil, e não estão sujeitos à variação cambial.

Os rendimentos auferidos pelo investidor no COE sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda nas alíquotas regressivas de 22,5% a 15%, de acordo com o prazo da aplicação.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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