Como montar uma carteira de investimentos que resista a cenários adversos

E a melhor forma para se fazer isso é por meio da diversificação

É hora de montar uma carteira de investimentos que resista a possíveis cenários adversos. (lustração: Marcelo Andreguetti)
É hora de montar uma carteira de investimentos que resista a possíveis cenários adversos. (lustração: Marcelo Andreguetti)

Atualmente, não só o Brasil, mas o mundo todo está passando por momentos de definições.

Afinal de contas, por aqui, nós teremos um novo presidente a partir do ano que vem. Já em outros países, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, estamos presenciando as taxas de juros em subida e ainda não sabemos até onde chegarão.

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“Diante desse cenário, a minha dica para o investidor é montar uma carteira de investimentos que consiga resistir a cenários que a gente pode não estar prevendo”, aconselha Lucas Queiroz, estrategista do Research para Pessoa Física do Itaú BBA.

Carteira de investimentos de olho nas adversidades

O especialista conta que viu muitas pessoas tentando montar carteira tomando como base se determinado presidente ganhasse as eleições.

“E não é assim que funciona. Isso porque, a nossa carteira precisa estar balanceada. Ou seja, pronta para enfrentar intempéries no meio do caminho”, recomenda.

Então, não dá para montar uma carteira olhando apenas um cenário. Isso não pode acontecer. Por isso, é muito importante a diversificação.

“Portanto, nesse momento, é recomendado manter uma parcela elevada dos investimentos em títulos pós-fixados. Que é aquela parcela que vai aguentar os desaforos no meio do caminho e se preparar para um cenário em que os juros possam vir mais para baixo, lá na frente”, explica Queiroz.

Dessa forma, então, ter também uma parte de títulos prefixados, ou então indexados à inflação, de prazos mais longos, também é importante.

“Assim, esse balanceio é que vai garantir uma rentabilidade e principalmente segurança para nossa carteira de investimento ao longo do tempo. Menos surpresas e mais resultados. Esse é objetivo”, conclui o especialista.

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